quinta-feira, 24 de março de 2011

Programação da 4ª Assembleia Nacional da ANEL. Confira!

Mercado de Ver o Peso (Belém Pará)




Belém do Pará recebe a 4° Assembleia Nacional da ANEL e prepara a organização da entidade para seu 1° Congresso Nacional!

PROGRAMAÇÃO:

SÁBADO - 26 de Março

9h: Mesa de Abertura 

Temas – Conjuntura nacional, educação (moradia, assistência estudantil, MP 520 dos Hospitais Universitários), cortes no orçamento, combate às opressões, meio ambiente e usina de Belo Monte, presos políticos do Rio de Janeiro, transportes e passe-livre e 1º Congresso da ANEL.

Palestrantes:
DCE UFPA
DCE UEPA
DCE UFRA
DCE UFOPA
SINDITIFES
ANDES-PA
CSP Conlutas
Movimento Xingu Vivo
Comissão Executiva Estadual RJ
Comissão Executiva Nacional da ANEL.

13h: Almoço

14h: Grupos de Discussão
2 pontos de pauta:
Conjuntura e Temas abordados na mesa; 1º Congresso da ANEL.

19h: Jantar

20h: Festa – Carimbó.

DOMINGO - 27 de março

8h: Café da Manhã

9h: Debate sobre a Revolução Árabe

13h: Almoço

14h: Plenária Final

Por transporte público de qualidade

Anel Maranhão reitera apoio a greve e repudia atitude de entidades estudantis governistas


A ANEL MARANHÃO vem REITERAR o apoio manifestado à greve dos professores do Maranhão, ao tempo em que REPUDIA e lamenta a atitude de um conjunto de entidades do movimento estudantil, que expressaram, em público, nota contra a greve. Utilizando de argumentos tendenciosos que servem apenas para defender o Governo de Roseana Sarney, expressão máxima de mais de 40 anos de uma Oligarquia perversa que tanto tem massacrado nosso povo, colocando o Estado do Maranhão em último lugar em se tratando de indicadores sociais do Brasil.


Queremos aqui, nos colocar ao lado dos professores, que bravamente têm permanecido na luta por uma educação de qualidade e condições dignas de trabalho.
Solidarizamo-nos com as pautas da greve por considerarmos uma mobilização legitima da classe trabalhadora. São profissionais da educação que se organizaram para dizer não à precariedade em que se encontra a educação hoje no Estado. 


Dessa forma, nós, estudantes livres da ANEL, levantamos nossas vozes em chamado aos estudantes maranhenses, para que se incorporem nesta luta e nas mobilizações da Greve. 


Professores, estudantes, pais e mães de alunos, em defesa de uma educação pública e de qualidade! Pelos direitos dos trabalhadores da educação! Essa luta é de todos e todas!


Vejam aqui a nota das entidades estudantis contrárias à greve.: http://ponteaereasl.files.wordpress.com/2011/03/p01.pdf

quinta-feira, 17 de março de 2011

ANEL em solidariedade ao povo do Japão!


Os estudantes brasileiros estão acompanhando com pesar as notícias do terrível desastre no Japão. E, como é de praxe, o governo japonês, penaliza os trabalhadores para recompor o país. Reproduzimos abaixo um informe que nos chegou desde aquele país, vindo dos companheiros do Doro-Chiba, uma organização sindical japonesa que vem mantendo relações com a ANEL e a CSP-CONLUTAS.

Tradução: ANEL

14 de março de 2011
Doro-Chiba


Organizemos atividades de alívio para as áreas afetadas pela unidade e solidariedade dos trabalhadores!

Parem todas as plantas nucleares imediatamente!

Nenhuma demissão sob o pretexto do terremoto!

Vamos lutar para viver!


O enorme terremoto em 11 de março trouxe um desastre de larga escala ao nordeste do Japão e o resto de toda a área do leste do Japão. Ainda não temos todo o quadro do que ocorreu e do que realmente está acontecendo: quantas vidas foram perdidas, quantas pessoas estão procurando resgate, etc. Neste exato momento, muitas vidas estão sendo perdidas. Poucos abrigos foram providenciados com água, comida, eletricidade ou tratamento médico. Mais ainda, as plantas nucleares de Fukushima estão saindo do controle por conta da falha fatal dos sistemas de resfriamento e precipitando à catástrofe após duas explosões das instalações nucleares.

O plano de resgate do governo faliu. Organizemos ações de auxílio às pessoas e áreas afetadas pela unidade e solidariedade dos trabalhadores.

Obviamente, o enorme terremoto no leste do Japão e o conseqüente tsunami estavam além de qualquer antecipação. É evidente, no entanto, que não foram tomadas medidas suficientes para enfrentar o terremoto mesmo já tendo sido advertido que um grande terremoto poderia ocorrer em 10 dias com 99% de certeza. A realidade é que a agenda neoliberal fez prevalecer o princípio da “competição e auto-responsabilidade” sobre o sacrifício das comunidades locais e as vidas dos trabalhadores. Governos locais estavam em dificuldades financeiras críticas e em uma situação longe de estarem preparados para o possível terremoto. A expansão do desastre do terremoto é um resultado inevitável disso.

O que está havendo agora em Fukushima é um exemplo típico de bancarrota das comunidades locais. Habitantes da área de um raio de 20 kilometros da usina nuclear estão sendo removidos para fora de suas casas, que já haviam escapado por pouco do terremoto, no frio e sob o céu do inverno. Muitas pessoas estão contaminadas pelas explosões das instalações nucleares. Essas plantas foram construídas nos “ninhos de terremoto” pelo governo e pelas corporações de energia elétrica, que insistiam que as usinas eram absolutamente seguras e ofereciam energia limpa. Isso se provou uma mentira flagrante. A planta nuclear significava aos capitalistas um instrumento milagroso de trazer lucros enormes e para o governo uma ferramenta vital para o armamento nuclear. O desastre expôs da pior forma possível o que essas políticas realmente significavam. 

É relatado que as tropas das Forças de Auto-Defesa irão pôr sob seu controle as principais rodovias que seguem rumo às regiões afetadas. O trabalho de resgaste de um grande número de pessoas ansiosas com a situação dos habitantes afetados estão bloqueadas pelas FAD em nome de “proteger as rotas de resgate”. Mesmo a distribuição física mínima está parada: três dias após o terremoto, alimentos desapareceram dos supermercados não somente nas regiões afetadas mas também na área metropolitana de Tokyo. Enquanto as FAD dominam tudo, o resgate, o transporte e a distribuição de bens de resgate encontram problemas. Surpreendentemente, o porta-aviões nuclear americano Ronald Reagan chegou a um porto local, juntando-se às áreas afetadas. Mesmo em face à realidade, em que dezenas de milhares de pessoas seguem soterradas em destroços ou esperando regaste ilhadas, a segurança pública é a agenda prioritária para o governo e a classe dominante. Há uma tentativa em curso de estabelecer um sistema de mobilização de guerra sob o slogan “unidade nacional para superar a crise nacional”.

É evidente que toda informação essencial, em particular sobre o acidente nuclear, é manipulada e os fatos são cuidadosamente ocultados. Mesmo as violentas explosões das unidades 1 e 3 da usina nuclear de Fukushima Daiichi são descritas como um problema não tão sério e nós não somos em nada informados de como realmente está evoluindo o problema no local do acidente, ao passo que um amplo volume de material radioativo está vazando dos reatores e seu derretimento é iminente.

Neste momento crítico, quando todos os esforços deveriam ser feitos para prevenir o derretimento do reator, a única preocupação do governo e da TEPCO (Companhia de Energia Elétrica de Tokyo) é como manter sua política de promover a energia nuclear.

Todas as forças políticas, o Partido Democrata da administração Kan, o Partido Democrático Liberal, o Partido Komei, e outros, estão se juntando em uma “política de trégua” frente ao enorme terremoto e apresentando medidas de resgate, incluindo a “taxa de caminhada para a restauração”, “revisão do orçamento pelo corte do subsídio de assistência infantil”, “fundo para corporações prejudicadas”, “fundo para apoio à restauração”, etc. O objetivo é recompor a presente crise social via a superexploração e a pilhagem dos trabalhadores, tirando vantagem da horrível situação das pessoas e regiões atingidas.

A necessidade urgente dos trabalhadores, agricultores, pescadores e pequenos negociantes, que perderam tudo com o terremoto e o tsunami, não é ajuda financeira, mas lugar para morar, meios de sobrevivência, tratamento médico incondicionalmente gratuito, etc. Deve-se abolir não a assistência infantil, mas o orçamento de defesa.

Em toda a área do leste do Japão, muitos trabalhadores já perderam seus empregos. Mesmo na prefeitura de Chiba, a 500 km do centro sísmico, a região da baía está afetada pela liquefação: ruas e prédios estão seriamente danificados. Incêndios de larga escala estão acontecendo no complexo industrial. Quase metade do território japonês está sofrendo danos severos e a economia japonesa está atingida pela devastação. O resultado é uma ofensiva contra os trabalhadores; demissão massiva sob o pretexto do terremoto e o desemprego em alta escala. O enorme terremoto do leste do Japão terá o efeito de uma mudança completa da sociedade japonesa.

A situação dos trabalhadores havia acabado de chegar a um ponto crítico quando veio o terremoto. Experimentamos no ano passado a tempestade violenta das demissões em massa: demissões pela privatização da Agência de Seguridade Social, demissões pela JAL, demissão de milhares de trabalhadores irregulares pela JP (Correios do Japão), etc. Um número grande de trabalhadores foram levados à informalidade e à pobreza. Enquanto o sistema de seguridade social era considerado desmantelado, foi ficando mais e mais difícil para a classe trabalhadora sobreviver. Justo nesse momento, o enorme terremoto irrompeu, dando um golpe fatal àquelas pessoas que já estavam no limite da existência.

As classes dominantes de todo o mundo estão assustadas em testemunhar uma situação crítica, em que o colapso da economia está se espalhando do Japão à outros países em meio à crise econômica global e enquanto a explosão de vozes raivosas da classe trabalhadora, inflamadas por esses fenômenos, está agitando o mundo inteiro.

Nós já iniciamos a campanha nacional da luta dos ferroviários para combater a ofensiva neoliberal. Esse movimento proclama um grande desafio pela revitalização do movimento operário através da mobilização das vozes raivosas e da organização de poderosas ações. Agora é o preciso momento de promover este esforço com todo o vigor.


Lutemos para viver:

Organizar com toda nossa força ações de auxílio pela unidade e solidariedade com as áreas e pessoas atingidas!
Exigimos suficiente e imediata oferta de moradia, alimentos e tratamento médico irrestrito para as pessoas atingidas!
Parem imediatamente todas as plantas nucleares!
Parem as demissões sob o pretexto do terremto!
Vamos dar um golpe decisivo e final no neoliberalismo!
Abaixo a administração Kan!
Sindicatos devem estar na linha de frente da luta!

ANEL em apoio à Revolução Árabe!

LÍBIA

ANEL está com os trabalhadores pela queda de Kadhafi e
contra a intervenção militar do imperialismo!


Frente à comovente onda revolucionária que sacode a Líbia, a Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre, declara sua irrestrita solidariedade com a luta dos trabalhadores e jovens daquele país.

A verdadeira guerra civil que estamos assistindo é parte inequívoca do exuberante processo que atinge o mundo árabe em seu conjunto. Depois de Ben Ali, na Tunísia, e Mubarak, no Egito, a ditadura em xeque neste momento é de Muammar Kadhafi. Nos conflitos de rua em diversas cidades líbias, o que vemos é a luta justa por conquistas democráticas e por melhores condições de vida. É isso que leva a ANEL a se identificar e tomar lado junto aos milhões que estão nas ruas protestando.

A resposta de Kadhafi a esse amplo movimento de massas é tão sangrenta quanto seus longos anos de um poder baseado na repressão violenta para controlar a população, ao passo em que entregava as riquezas do país às multinacionais.

Diante do conflito, o imperialismo, em particular o governo Obama, que mantém há anos excelentes relações com Kadhafi, se declara indignado com a matança promovida por seu aparato repressivo e por milhares de mercenários. Os estudantes brasileiros, no entanto, não esquecerão a cumplicidade de governos do mundo inteiro e dos organismos internacionais com a brutalidade da ditadura daquele país.

O que está em jogo, portanto, na possibilidade de uma intervenção militar comandada pelos EUA não são os “direitos humanos” ou “paz”, mas tão somente a necessidade de estabilizar a situação do país para manter intacta a exploração do petróleo na região. No momento em que a economia mundial já dá sinais da fragilidade da recuperação de sua crise, é inadmissível ao imperialismo perder sua condição privilegiada de explorar os recursos dos países pobres.

Por tudo isso, a ANEL rechaça a intervenção militar do imperialismo, ao mesmo tempo em que convida os estudantes brasileiros a colocarem seus corações nas ruas da Líbia, na luta com os trabalhadores pela queda de Kadhafi.

Com a expectativa de que a luta se estenda até o fim do regime e garanta empregos e melhores condições de vida, saudamos uma vez mais a revolução árabe e líbia!

terça-feira, 15 de março de 2011

ANEL na Luta contra a Homofobia

Nota da ANEL Maranhão de Apoio a Campanha pelo Direito ao Nome das Travestis no Maranhão

           Nós da ANEL defendemos as bandeiras históricas de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transgêneros. Lutamos pela criminalização da homofobia e mais do que solidári@s, nos colocamos juntos ao movimento LGBT ao levantar essa bandeira.
            A ANEL-MA apóia a campanha e se dispõe a construir conjuntamente não somente essa iniciativa, mas toda a campanha LGBT que está no apoio à criminalização da homofobia, à união civil de pessoas do mesmo sexo, ao uso do nome social por travestis e transexuais e defesa de um Estado laico. Consideramos importante a via judicial na garantia desses direitos. Queremos dizer que nossa luta deve ir além.
            Sabemos que o Brasil é recordista em violência contra LGBT's. Isso ainda persiste e se deve  em parte à política demagógica do governo Lula que, após dois mandatos, não aprovou nenhuma lei que garanta qualquer das reivindicações de LGBT's. Com a presença de Dilma no poder, esse quadro ainda continua. Entendemos que os problemas sofridos pelos homossexuais são agravados e são sentidos de maneira mais dramática pelos LGBTs da classe trabalhadora.
           Apoiamos a luta que está sendo travada junto à OAB-MA para garantir a identidade de gênero dos Travestis, porem entendemos que somente a adoção do nome social para travestis e transexuais não garantirá inclusão. Precisamos de um sistema de ensino público e radicalmente laico, com o fim da intervenção das igrejas na educação para que esta deixe de ser fonte de reprodução das ideologias e da moral dominantes. Defendemos políticas públicas universalizantes, que assegurem direitos iguais e o respeito à diversidade, bancadas pelo Estado, contra as privatizações, sem parcerias público/privadas, sem a terceirização dos serviços para ONGs e sem qualquer forma de mercantilização de direitos sociais.
           Dessa forma defendemos que somente a luta direta e a defesa explícita das bandeiras LGBTs poderão combater a homofobia.

* Pelo direito ao nome das travestis;
* União civil para casais homossexuais;
* Pelo fim da homofobia, a luta é todo dia!

Campanha pelo Direito ao Nome das Travestis no MA

O NOME QUE EU SOU


Campanha estadual
pelo direito de adequação
do nome das travestis   
à sua identidade de gênero














Entidades:
Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA
Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Cidadania – SEDIHC/MA
Secretaria Estadual da Mulher – SEMU/MA
Núcleo de Defesa da Mulher e População LGBT da DPE/MA
Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos – CEDDH/MA
Sociedade Maranhense de Direitos Humanos - SMDH
Grupo SOLIDÁRIO LILÁS
Grupo GAYVOTA
Centro DRAG
Grupo LEMA
Grupo Identidade LGBT de Bacabal
ABGLT
Articulação Nacional das Transgêneros – ANTRA
Centro pela Justiça e o Direito Internacional - CEJIL Brasil
BEMFAM/MA
Centro de Defesa Pe. Marcos Passerini - CDMP
Grupo de Estudos de Gênero e Identidade – GENI/UFMA
Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades – NIGS/UFSC
Programa de Assessoria Jurídica Popular – PAJUP/UNDB
Núcleo de Assessoria Jurídica Popular – NAJUP Negro Cosme/UFMA
                                                      Assembléia Nacional de Estudantes Livre (ANEL)


Lançamento  da   Campanha
Dia  16/03 (quarta-feira)  as 15h no Plenário da OAB-Ma  

segunda-feira, 14 de março de 2011

Baile das Rosas

Como parte das atividades do Dia Internacional da Mulher  no dia 17/03  teremos o “Baile das Rosas”  (no Bar do Porto – Centro Histórico de São Luís)


domingo, 13 de março de 2011

Plenária da CSP Conlutas Maranhão



Conforme deliberação da última reunião da Executiva Estadual, convocamos todas as entidades filiadas a CSP Conlutas no estado do Maranhão para participarem da Plenária da Central que se realizará no dia 15 de Março (terça-feira), ás 19 horas no Sindicato dos Bancários, Rua do Sol - Centro.

Pauta: - Informes (locais e nacionais);
- Conjuntura;
 - Atividades;
- Outros

Saudações Sindicais e Populares,
Secretaria Executiva Estadual

Construindo uma organização classista e internacionalista!

sábado, 5 de março de 2011

Convocatória da 4ª Assembleia Nacional da ANEL

26 e 27 de Março
UFPA - Belém/Pará

Rumo ao 1º Congresso Nacional da ANEL!

Foi no Congresso Nacional dos Estudantes, no dia 14 de Junho de 2009, que foi dado ao conjunto do movimento estudantil brasileiro o desafio de desenvolver uma nova entidade que respondesse a altura os novos desafios colocados ao movimento estudantil e resgatasse os antigos anseios da juventude brasileira: construir uma educação pública de qualidade e um país mais justo. Assim, nasce a Assembléia Nacional de Estudantes – Livre!, uma entidade que reúne estudantes de todo Brasil, que fazem parte de centros acadêmicos, grêmios, DCEs e Executivas de Curso, ou que simplesmente acreditam, de alguma forma, em um jeito diferente de fazer movimento estudantil. Quase dois anos se passaram e temos muito a que nos orgulhar de nossa entidade, mas também ainda enormes desafios pela frente.

No Brasil, o ano de 2011 mal começou e apesar do suposto crescimento econômico que vive nosso país, a realidade da juventude e do povo brasileiro ainda segue sendo bastante difícil. No início desse ano as tragédias da chuva frente ao descaso dos governos deixaram milhares de mortos e desabrigados. Enquanto isso, vimos o grande absurdo do aumento dos deputados frente ao reajuste do salário mínimo. Em diversas capitais as tarifas de ônibus foram abusivamente aumentadas se somando aos demais reajustes como o do preço dos alimentos que já atinge a marca dos 16%. Além disso, já foi anunciado o corte de 50 bilhões no orçamento federal contabilizando o corte de 1,3 bilhão na pasta da Educação.

Mas é diante dessa realidade que de Norte a Sul do país vão se contabilizando mobilizações contra o aumento das tarifas, envolvendo estudantes universitários e secundaristas, onde a ANEL participado com força exigindo ao governo Dilma a Lei Federal do Passe Livre Nacional. Em cada universidade e escola, ampliam-se cada vez mais os problemas específicos, que tendem a se agravar com o atual corte de verbas. A expansão em curso acarreta numa série de problemas de assistência estudantil, onde faltam bolsas, bandejão, alojamento, creches universitárias, etc. Os problemas estruturais, já graves, tendem a piorar com as obras em curso que não tem verbas suficientes pra se finalizar. A falta de professores coloca estudantes cada vez mais sem disciplinas, ou acabam gerando salas de aula super-lotadas ou a precarização do trabalho do professor. E o governo Dilma ainda anunciou recentemente o cancelamento dos Concursos Públicos que se realizariam esse ano. Somado a tudo isso, no cenário internacional, as revoluções tomam o mundo árabe com o protagonismo da juventude trabalhadora e começa a retomada das mobilizações na Europa, renascendo o debate de construção de alternativas na sociedade.

É nesse quadro que a ANEL tem colocado toda disposição de mobilizar a juventude brasileira utilizando também de seus fóruns para debater todos esses temas. Foi assim que no inicio do ano realizamos nosso 1° Seminário de Educação e realizaremos o 1° Congresso Nacional da ANEL. Nosso 1° Congresso toma importância no marco da consolidação da entidade como alternativa no movimento estudantil brasileiro e também como forma de responder a todos esses desafios colocados.

Como parte da largada para a construção do 1° Congresso da ANEL, no final de semana dos dias 26 e 27 de março, realizaremos a IV Assembléia Nacional da ANEL na Universidade Federal do Pará (Belém - PA). A Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre! convida todas as entidades e ativistas do movimento estudantil brasileiro a estarem presentes na IV Assembléia Nacional da ANEL, que será um importante espaço para debater e organizar as tarefas colocadas ao movimento estudantil em 2011 e avançar nas definições do 1° Congresso de nossa entidade.

PARTICIPE!

Segue abaixo os tópicos de organização da ANEL:

1 - A Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre se reunirá de dois em dois meses, podendo realizar reuniões extraordinárias.

2 – A data e local da próxima reunião serão definidas ao término da reunião onde deverá ser aprovada também uma proposta de pauta que ficará em aberto para adendos durante o período de um mês. As pautas da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre serão divulgadas 1 mês antes de suas reuniões.

3 - Todos os estudantes podem participar com direito a voz na Assembléia Nacional.

4 - Terão direito a voto na Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre os delegados eleitos para representação das entidades, escolas e cursos na seguinte proporção:

a) Delegados de entidades gerais (DCEs, Federações e Executivas de Curso e Associações Municipais e Estaduais de Estudantes Secundaristas) : 3 delegados para entidades que representam mais que 5 mil estudantes e 2 delegados para entidades que representam menos que 5 mil estudantes;

b) Delegados de entidades de base (CAs, DAs e grêmios): 2 delegados.

c) Delegados de coletivos e oposições: 1 delegado com a condição que a oposição ou coletivo tenha participado de uma eleição e tenha obtido no mínimo 10% dos votos;

5 – Todas as entidades deverão realizar reuniões onde se discuta a pauta da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre e se elejam os delegados a participar da reunião. A eleição dos delegados poderá ocorrer através de assembléias, conselho de alunos representantes de turma (no caso de escolas de ensino médio), reunião de diretoria, reunião de diretoria aberta ou conselho de entidades de base, cabendo a entidade definir a forma de eleição.

6 – Para operacionalizar os trabalhos da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre será criada uma Comissão Executiva aberta à participação de todas as entidades que se propuserem na reunião da ANEL. A Comissão Executiva Aberta se reunirá quinzenalmente, sendo suas reuniões divulgadas na Internet. Não havendo possibilidade de uma reunião presencial, realizará suas reuniões através da Internet.

7 – A Comissão Executiva Aberta compete:

a) Executar as resoluções da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre;

b) Auxiliar as entidades da sede da próxima reunião da Assembléia Nacional a convocar e sediar a reunião;

c) Responder a acontecimentos emergenciais de acordo com as posições definidas pela Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre;

8 – Criação de um site e jornal semestral da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre para divulgar suas campanhas e lutas do movimento estudantil. As entidades que participam ou constroem a Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre deverão se comprometer com cotas mensais ou semestrais para financiar as atividades da Assembléia, com o objetivo de fazer valer o princípio da independência financeira do movimento estudantil.

9 - As entidades que constroem ou participam da ANEL deverão convocar Assembléias Estaduais ou Municipais da ANEL que funcionarão de acordo com os mesmos critérios das Assembléias Nacionais e poderão ocorrer antes ou depois das reuniões nacionais, ou de acordo com a dinâmica das lutas em cada estado.

10 – A ANEL realizará de dois em dois anos, o Congresso Nacional dos Estudantes, fórum máximo da ANEL. Por decisão da ANEL poderá se convocar um Congresso Nacional dos Estudantes extraordinário entre o intervalo de um Congresso e outro.

ANEL no 8 de Março em São Luís


8 de Março: Dia Internacional de Luta das Mulheres

Contra o machismo e a exploração, em defesa da mulher jovem e trabalhadora!
Pela primeira vez na história do nosso país, uma mulher assume a presidência. Este fato, somado ao aumento da presença feminina no mercado de trabalho brasileiro, pode nos fazer concluir que o machismo e a tratamento da mulher como inferior ao homem pode estar diminuindo.

Mas, infelizmente, essa não é a realidade dos fatos. Em 2010, o Brasil atingiu a cifra de 10 assassinatos de mulheres por dia. A presença feminina nos postos de trabalho cresce na medida em que crescem os postos mais precarizados, ganhando menos, com menos direitos.

Apesar das propagandas, o governo Lula não mudou essa situação das mulheres trabalhadoras e o novo governo de Dilma pouco sinaliza que pode mudar: iniciou o ano garantindo um reajuste de 132% no seu próprio salário e de 62% no salário dos deputados, ao passo em que aprovou um reajuste de 6,8% no salário mínimo.

Soma-se a isso outras iniciativas como diminuir a arrecadação da previdência social diminuindo os gastos das empresas, o que combinado com outras medidas da reforma da Previdência pode afetar o conjunto dos trabalhadores e particularmente as mulheres.
Anticoncepcionais para não abortar! Aborto legal, seguro e gratuito para não morrer!
A campanha eleitoral do ano passado deu indícios de como seriam tratados os direitos das mulheres tanto por parte de Serra, quanto por parte de Dilma: um direito tão caro à vida das mulheres foi tratado como moeda de troca eleitoral, ignorando a dura realidade de mais de 1 milhão de mulheres que fazem aborto no Brasil. 
O aborto já é uma realidade e, portanto, deve ser obrigação dos governos a garantia de que haja toda a segurança possível para que as mulheres o façam. É uma questão de saúde pública e não um debate religioso. Algumas mulheres podem fazer aborto com segurança, em clínicas caras e pagar uma fortuna pelo procedimento. Ocorre que a maioria das mulheres não pode pagar os altos preços que a ilegalidade promove ao aborto. 
De 1 milhão de mulheres que realizam o aborto, 200 mil morrem por se submeterem a terríveis condições. Dentre as mulheres que morrem, a maioria é de jovens de 18 a 24 anos. A luta pela legalização do aborto combinada à luta pela Educação sexual às jovens é uma centralidade de atuação da ANEL nas escolas e universidades brasileiras.
Reajustar o salário mínimo igual ao reajuste dos deputados!
Salário Igual para Trabalho Igual!
70% dos trabalhadores que recebem salário mínimo são mulheres. O reajuste aprovado está abaixo do Índice de custo de vida (ICV: 6,9%), índice calculado pelo DIEESE que contabiliza os custos dos itens básicos de sobrevivência. Infelizmente esta medida foi apresentada pela 1° mulher presidente do Brasil. Quando as mulheres não recebem salário mínimo, recebem em geral salários inferiores aos dos homens, na realização do mesmo trabalho.
A justificativa desse reajuste é a impossibilidade de o orçamento da União arcar com um aumento maior. É difícil acreditar nesta justificativa ao mesmo tempo em que são comprometidos 800 milhões a mais do orçamento com o reajuste exagerado dos deputados. Queremos que se gaste dinheiro com salário pro povo explorado e oprimido do nosso país!
Venha para o 1° Congresso da ANEL! 
A ANEL é uma nova entidade surgida nas lutas estudantis, na defesa de uma Educação pública, gratuita e de qualidade e na luta por um mundo melhor, contra toda a forma de exploração e opressão. Entendemos que para isso, é necessário desenvolver e fortalecer uma organização independente pautada pelos interesses estudantis em nosso país. Infelizmente, a UNE se transformou em um “ministério da juventude” do governo e deixou a batalha pelos direitos da juventude brasileira.
Por isso, a ANEL surgiu e neste ano, vai realizar seu 1° Congresso. Queremos avançar em propostas pra Educação do nosso país, em propostas pra avançar na organização do movimento estudantil brasileiro e em propostas que fortaleçam a luta contra o machismo junto às mulheres trabalhadoras.

Confira o blog do Movimento Mulheres em Luta: mulheresemluta.blogspot.com

Nota da ANEL de apoio à Greve dos professores da Rede Pública Estadual do Maranhão



Há mais de 40 anos o Estado do Maranhão está mergulhado numa oligarquia que aprofunda as desigualdades sociais, desmonta a educação pública, precariza os serviços de saúde, aumenta a pobreza e ataca os direitos trabalhistas dos servidores públicos estaduais.

Todos essas informações são reafirmadas quando no ano passado foi divulgado que temos uns dos piores IDH’s do país. Imagem que é retratada em seus municípios, no déficit habitacional, nas precárias condições de vida e saneamento básico. Tudo isso é o retrato do que parece uma “indestrutível” oligarquia sustentada em pilares históricos do coronelismo que ainda se alastra pelo país.

Numa breve perspectiva à disputa do governo do estado, a Governadora Roseana Sarney, falou que iria revolucionar a educação no Maranhão. Que revolução seria essa?

O estado apresenta um déficit de professores, desvalorização salarial, precárias condições de escolas nas cidades do interior e da capital, ausência de escolas em muitas cidades maranhenses. Será que iria transformar esse quadro calamitoso?

A resposta é bem clara, não! É por esse e inúmeros outros motivos que professoras e professores se levantam e vão às ruas para mais uma vez protestar. No Estado, assim como no país, educação não é prioridade, por isso não se investe recursos públicos na mesma.

As professoras e professores do Estado do Maranhão tem um histórico de muitas lutas e mobilizações contra o processo de precarização da educação e do trabalho do professor que já se alastra ao longo desta oligarquia Sarney e esse ano não vai ser diferente.

Nós, estudantes livres, da ANEL-MA nos manifestamos e apoiamos o processo de greve, bem como suas pautas, e reforçamos que a educação do povo maranhense não deve ser sucateada nem muito menos o trabalho árduo de nossos educadores.

Esse ano será de muitas mobilizações das trabalhadoras e trabalhadores em todo o país na luta e resistência contra os ataques à aposentadoria e aos direitos trabalhistas dos Governos Dilma e Roseana.

Somente esses processos de mobilização e levante dos trabalhadores e trabalhadoras podem revolucionar a situação em que nos encontramos. Resistam trabalhadores!

Não à precarização do trabalho do professor e da educação no estado do Maranhão e no Brasil!

#ForaRoseanaSarney !

Fora oligarquia Sarney!

Troque 1 deputado por 344 professores!


Assembleia Nacional de Estudantes - Livre
Maranhão
Rumo ao 1º Congresso da ANEL