sexta-feira, 28 de outubro de 2011

E no mês de novembro tem VI Marcha da Periferia...



As marchas da Periferia são eventos que acontecem desde 2006 tendo como objetivo principal sensibilizar e mobilizar a população pobre e negra das periferias para pressionar o Estado a implementar políticas públicas nesses bairros.
    Para esse ano a Marcha trás como tema “Contra a Criminalização da Pobreza”, que decorre da preocupação das entidades que compõe o comitê pró-periferia com o crescente processo de “limpeza” étnica e social no qual estão sendo submetidos os grupos sociais mais empobrecidos e não brancos do Brasil, a exemplo de moradores dos morros, favelas, remanescentes de quilombolas, sem-terra e sem-tetos. Processo que tende a se intensificar com a aproximação dos jogos da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
       A Marcha da Periferia desse ano acontecerá nos estados do Maranhão e São Paulo. Sendo que em São Luís a marcha está marcada para o dia 25/11. Para tanto, uma série de atividades preparatórias já estão acontecendo em vários bairros das cidades. 

Participem!!!

Contato: comiteproperiferia@hotmail.com

Plebiscito Nacional em defesa da Educação Pública


DE 6 DE NOVEMBRO A 6 DE DEZEMBRO, VOTE NO PLEBISCITO NACIONAL POPULAR PELOS 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA JÁ!


No último dia 24 de outubro, o Comitê Nacional da Campanha pelos 10% do PIB para a Educação Pública Já se reuniu na sede do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (SEPE RJ). Uma das definições centrais da reunião foi a realização do Plebiscito Nacional pelos 10% do PIB já para a Educação no período de 6 de Novembro a 6 de Dezembro.

A pergunta do Plebiscito será: Você é a favor do investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para Educação Pública Já? Com as possibilidades de resposta Sim ou Não. Também foi definido que os Estados terão autonomia para colocar uma pergunta específica sobre a realidade de cada local.

A reunião refletiu os informes de 15 estados, aonde, ainda que de maneira desigual, a campanha está avançando. A confecção das cédulas será descentralizada, para permitir que as perguntas locais sejam incorporadas, os cartazes nacionais estão sendo confeccionados pelas entidades envolvidas na campanha e podem ter sua arte reproduzida em cada local.

Para a votação, é necessário garantir as cédulas, as listas de votantes, as atas de apuração, uma urna (que pode ser adquirida com algum sindicato que as tenha, ou pode ser improvisada, como é característico dos plebiscitos organizados pelos movimentos sociais) e muita disposição de debater, conversar e apresentar para a população brasileira esta luta justa e fundamental para toda a juventude e a classe trabalhadora do nosso país.

Os comitês estaduais realizaram o lançamento da Campanha e precisam continuar fortalecendo esse trabalho nos estados.

Os materiais da Campanha já estão disponíveis para reprodução.

Os arquivos também estão disponíveis em arquivo  aberto (Corel Draw)  para atender as demandas especificas de algum setor ou de alguma região. Como, por exemplo, uma segunda pergunta na cédula de votação. Além disso, serão enviados para a rede.






Reuniões do Comitê Estadual da Campanha pelos 10% do PIB para a Educação Pública Já! 
Todas as terças-feiras, as 18 horas, no Sindicato dos Bancários do Maranhão ( Rua do Sol - Centro) 
Participem!!!


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O Transporte Coletivo e a luta pelo Passe Livre!

O dia 26 de outubro é considerado O Dia Nacional de Luta pelo Passe Livre. Foi o dia em que um projeto de lei de iniciativa popular do passe livre (com cerca de 20 mil assinaturas) foi votado na Câmara de Vereadores de Florianópolis. É uma data simbólica que traz o debate sobre o precário acesso ao transporte coletivo e a necessidade da luta pelo passe livre.
O transporte coletivo é considerado um direito e um serviço público de caráter essencial, é um direito que deveria garantir o acesso à saúde, lazer, trabalho, educação. É um meio indispensável para o acesso à cidade nos grandes centros onde a segregação urbana tornam bem longas as distancias a serem percorridas na cidade. Dessa forma, quanto mais distante do centro, menos a população tem acesso ao transporte coletivo público e de qualidade. Os sistemas de transportes coletivos não foram construídos visando garantir a mobilidade urbana para a população.
É mais um direito transformado em mercadoria, onde se cobram tarifas cada vez mais exorbitantes por um transporte cada vez mais precarizado pela lógica do lucro. Em praticamente todas as cidades brasileiras o serviço de transporte coletivo urbano é operado pela iniciativa privada, resultando daí tarifas de ônibus cada vez mais inacessíveis.
Grandes empresas de ônibus têm monopolizado o serviço do transporte coletivo, que tem sido fonte de muito dinheiro para os empresários e um grande meio de barganha para as prefeituras e governos, que tem suas campanhas eleitorais financiadas pelos empresários dos transportes. Diante dessa lógica, o lucro gerado por essa rede de trocas, significa ônibus lotado, poucas linhas, poucos horários, altas tarifas e salários baixos para os trabalhadores do transporte coletivo. Precisamos dessa forma, pensar em direito e acesso para a toda a população. Transporte público deve ser aquele que não exclui. Dessa forma, para alem de pensar em  combater as tarifas abusivas, precissamos avançar para um debate ainda maior, a luta pelo passe livre!
O passe livre é uma realidade já em algumas cidades do país, como por exemplo o Rio de Janeiro. Foi um direito conquista à custas de grandes lutas e mobilizações da juventude e dos trabalhadores. O passe livre para estudantes e trabalhadores desempregados é uma responsabilidade do Estado. É uma forma importante de garantir o acesso à educação, saúde, lazer e trabalho. A juventude tem protagonizado grandes mobilizações contra o aumento da tarifa e pelo passe livre. Exemplo foi o que aconteceu no mês de setembro em Teresina, onde cerca de 20 mil pessoas foram para as ruas e não se calaram diante do aumento da passagem. Precisamos tomar essas lutas como exemplo e tomar as cidades na luta pelo Passe livre e pela estatização completa do transporte público.

Venha para a V Assembléia da ANEL Maranhão!

Neste dia 29 de outubro a ANEL Maranhão estará realizando sua V Assembléia Estadual. Fazemos o chamado pra a juventude discutir e se armar contra as políticas privatizantes que tem cada vez mais retirado os direitos dos trabalhadores e da juventude. Será a partir das 08:30 no Sindicato dos Bancários do Maranhão. Dentre outras coisas estaremos discutindo a questão do transporte coletivo e passe livre. Temos que exigir do governo a emissão de uma lei federal que financie esse direito para os estudantes e os trabalhadores desempregados.
Contra o aumento das passagens de ônibus e pelo passe livre já! Para estudantes e desempregados! 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

PROGRAMAÇÃO DA V ASSEMBLÉIA ESTADUAL



8: 30 – Mesa de Abertura (Saudação de entidades estudantis, sindicais e populares)

09:00 – Mesa: Financiamento à Educação no Brasil e o Novo Plano Nacional de Educação
Fórum em Defesa da Escola Pública, Comitê Estadual da Campanha 10% do PIB pra Educacão Já!, Executiva da ANEL

10:30 - Mesa: Transporte Público 
Coletivo "Os Lírios não nascem da lei", Sindicato dos Rodovários, ANEL-MA

12:00 – Almoço

14:00 – Mesa: A luta contra a criminalização da pobreza
Quilombo Urbano, Quilombo Raça e Classe e CPT

16:00 – Grupos de Discussão

17:00 – Plenária Final da Assembléia

Click no link ao lado para vizualizar a  CARTA CONVOCATÓRIA DA V ASSEMBLÉIA ESTADUAL DA ANEL

Confira vídeo de chamado para a V Assembléia!
 

Executiva Estadual da ANEL

Pela Despatologização das Pessoas com Identidade Trans




Como parte da Campanha Internacional pela Despatologização das Pessoas com Identidade Trans ,DIA 26/10 haverá exibição e debate do documentário “Questão de Gênero – um documentário sobre a experiência transexual”
Sinopse: O documentário “Questão de Gênero”acompanha, durante um ano, a vida de sete pessoas que, em comum, têm o sentimento de que nasceram em um corpo que não era seu. Essas pessoas contam como se descobriram transexuais e como buscam viver em sua verdadeira identidade de gênero. O documentário mostra os sonhos, alegrias, dramas e transformações vividos por essas sete pessoas que lutam para superar preconceitos, conflitos e barreiras em busca de uma vida mais feliz.  Duração: 90 min. / Direção, roteiro e produção: Rodrigo Najar / Fotografia: Elton Luz / Ass. de direção e edição: Têmis Nicolaidis   


A ANEL participará do debate e convida tod@s a estarem lá!!

DATA: 26 de outubro (quarta-feira)     
LOCAL: Auditório "A" CCH/UFMA                                   
HORÁRIO: 15:30h                              

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A verdade sobre a falência moral e administrativa de uma Instituição

SINTUEMA
 
 
SINDICATO DOS TRABALHADORES DA UEMA
 
Movimento contra a Corrupção na UEMA
A verdade sobre a falência moral e administrativa de uma Instituição
 
Denunciar as mazelas e vilipêndios de uma Instituição de Educação Superior que há três décadas agoniza sob a irresponsabilidade administrativa de poucos “iluminados” é dever e missão daqueles e daquelas que há anos dedicaram serviço, suor e lágrimas pelo seu crescimento e participaram de tantas lutas e conquistas. Assim vive a UEMA hoje: um gigante adormecido padecendo de falta de qualidade, atolada em crise moral e  falta de legitimidade administrativa da Direção Superior e eivada de suspeitas de irregularidades na área financeira e fiscal.
Passar a UEMA a limpo é comprometer-se com uma instituição nova que olhe para frente, mas sem esquecer as conquistas do passado e as potencialidades do presente. O rico capital humano da instituição foi historicamente desvalorizado. Aliás, sempre fica a impressão de que a UEMA poderia SER mais ao invés de TER mais. Poderia SER mais democrática e humana, cuidando melhor dos seus servidores técnico-administrativos, docentes e alunos. Poderia SER  mais respeitada pelo governo (que olha com desconfiança para os “Gestores Superiores”) e pela sociedade que preocupa-se com a credibilidade abalada e qualidade questionável.
Com um orçamento para 2011 de R$ 220 milhões, abaixo do percentual disposto na Constituição Estadual,  UEMA poderia TER menos problemas na área financeira.  Além disso, ocorre a devolução de recursos ao governo ao final de cada exercício, recursos estes duramente conquistados pela Comunidade Universitária. Sem planejamento e capacidade de execução, a maioria dos projetos não é implementada. Sobre o Planejamento Estratégico (ou o que a UEMA quer SER quando for GRANDE ?), a Instituição gastou 380 mil reais, com dispensa de licitação para a contratação dos consultores. Com a ajuda dos próprios gestores da UEMA, cobaias desse “ensaio de planejamento”, foi produzido um belo e colorido documento. A quem serviu ?. E a UEMA continua PEQUENA, na mentalidade de alguns e na vontade de ser GRANDE.
A UEMA é um canteiro de obras inacabadas, um verdadeiro palanque de promessas, enquanto alunos especialmente das licenciaturas  não têm salas de aulas, professores não têm gabinetes de trabalho para atender os alunos, servidores técnico-administrativos ganham e se aposentam com um salário mínimo apesar de suas especiais atribuições, os laboratórios não têm equipamentos,  pesquisadores não têm laboratórios, e estes não dispõem de técnicos e auxiliares. E o mais grave, enquanto isso, alunos dos Campi do continente não têm professores efetivos concursados. Surge a pergunta: como fazer educação superior, como “fazer qualidade”, sem professores minimamente titulados nos diversos campi do continente e servidores técnico-administrativos sem salários dígnos? Sobre a falta de prédios e infraestrutura de ensino e lazer, alunos do Curso de Direito de São Luís formalizaram representação junto a Procuradoria-Geral de Justiça do Maranhão, denunciando a situação das obras inacabadas ou paralisadas, citando-se algumas: Centro de Convenções, prédio das Licenciaturas, Prédio da Biologia, vila olímpica, prédio do NUGEO,  prédio da reitoria, prédio da Divisão de Bens e Suprimentos, reforma do Curso de História no Reviver, reforma do CCT, reforma da PROG e diversas obras inacabadas nos Campi do continente. Destaca-se a emergencial reforma do Ambulatório do Curso de Medicina em Caxias, que gerou protestos nas ruas da cidade, e a solução para os terrenos doados pela comunidade e prefeituras para a construção dos Campi em Imperatriz, Grajaú, Balsas, dentre outros, nos quais a UEMA não consegue viabilizar os projetos e recursos para construção dos mesmos. Quanta contradição: a UEMA devolve recursos com tamanha demanda interna!
Por uma visão esquizofrênica, o atual Reitor José Augusto Silva Oliveira, em seu terceiro mandato precário, pendente de decisão judicial (Processo nº 680/2011-TJ/MA), inventou com seu Reitorado, mais um programa de qualificação de docentes, o Darcy Ribeiro (Educação Itinerante), que funciona como uma UEMA a parte. Pasmem!: a maioria dos professores do Darcy é formada de recém-graduados, seletivados e sem a preparação mínima para a docência.  Acrescente-se que na grande maioria dos pólos as turmas que iniciaram com 30 alunos estão reduzidas a 18, 12 e até 8 alunos, pela ausência de eficiente planejamento e execução do Programa. Previsto para qualificar na primeira fase cerca de 5.000 alunos, o Darcy Ribeiro possui hoje em torno da metade deste quantitativo, demonstrando flagrante  ineficácia na aplicação de recursos.
  Da mesma sorte, prioriza-se a educação a distância por meio da UEMAnet, outra UEMA a parte. Esses Programas de ensino são eleitoreiros, a exemplo de outros Programas do passado, na medida em que os professores seletivados e alunos virtuais são votantes. Assim, pergunta-se: quem será o próximo deputado gerado pela mamãe UEMA ?.  Sob a proteção do manto do MEC que busca melhorar os indicadores educacionais do país e do Maranhão em particular, esses programas da UEMA funcionam como verdadeiros ralos dos recursos do próprio orçamento, transferidos por dispensa de licitação a Fundações amigas como FACT, FAPEAD e ISEC para “facilitar” a execução orçamentária. Na UEMA,  as Fundações e empresas terceirizadas pertencem a Gestores da UEMA ou a seus laranjas. A diferença de prioridade entre as duas modalidades de ensino (presencial e virtual) é flagrante num caso: o moderno prédio da Univima (Universidade Virtual do Maranhão) construído no Campus de São Luís (ao lado do RU) foi imediatamente transferido para a UEMAnet, quando deveria ter sido destinado para funcionar os cursos das licenciaturas, sem prédios há 25 anos. Isso se chama insanidade e vilipêndio!. Via de regra, as instuições maduras e que gozam de alta credibilidade científica e social criam programas de Educação a Distância somente depois de terem resolvido as questões de base do Ensino Presencial e, principalmente, depois de consolidarem a Pós-graduação stricto sensu.  Na UEMA, a modalidade de ensino a distância virou uma oportunidade de negócio lucrativo e para fins político-eleitoreiros, a exemplo do uso indevido do sistema AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem), que veiculou propaganda da candidatura do atual Reitor e seu Vice.  O Balcão desses negócios é a UEMAnet.
Para ilustrar, somente em 2011, a UEMA repassou do próprio orçamento de custeio e capital, 18 milhões de reais para alimentar o Programa Darcy Ribeiro. Os recursos foram transferidos ao ISEC – Instituto Superior de Educação Continuada, com dispensa de licitação, tudo sob o amparo da lei. Da mesma forma, por dispensa de licitação, foram transferidos 17 milhões para abastecer a UEMAnet, cujos recursos são “geridos” pela FAPEAD – Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão, fundação esta controlada pelo vice-reitor Gustavo Pereira da Costa. Essa mesma Fundação foi denunciada pela Procuradoria Geral do Estado em 2009, em face de convênios celebrados com a Casa Civil e a Secretaria de Estado de Comunicação do Governo anterior, no valor de 22 milhões de reais, configurando desvio de sua finalidade de atuação, conforme foi divulgado na imprensa local.
 Com os recursos do orçamento da UEMA e sem o necessário controle e aprovação dos Órgãos Colegiados Superiores (CAD e CONSUN), paga-se toda a sorte de despesas, especialmente de pessoal, como os professores seletivados do Darcy Ribeiro e os funcionários terceirizados e tutores da UEMAnet, todos com salários superiores aos servidores concursados e efetivos da UEMA. Daí, surge outra questão: por que o reitorado deveria preocupar-se com o Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores técnico-administrativos efetivos se é mais fácil e cômodo terceirizar a UEMA e pagando altos salários?. Observe-se também que o PAES (vestibular) gera em torno de 4 milhões de reais anuais (com as taxas), cujos recursos são também administrados pela FAPEAD. Como são gastos esses recursos?  E quem conhece a prestação de contas de todo esse montante de recursos, que alcança a cifra de R$ 39 milhões ?. Com a palavra, a Reitoria da UEMA, o Ministério Público Estadual, Controladoria Geral do Estado, Tribunal de Contas do Estado e a Assembléia Legislativa, esta com prerrogativa de instaurar uma CPI para investigar as verbas destinadas a UEMA, os contratos firmados com empresas e fundações amigas.
Todas as suspeições e mazelas reais da UEMA têm raízes no patrimonialismo institucional resultante de gestões temerárias, frágeis, oportunistas e de uma legislação interna caduca que engessa a democracia e inibe a necessária alternância de poder. Urge a instalação de uma Estatuinte da UEMA, discutida por todos os segmentos da instituição e pela sociedade, como medida para atualizar e aperfeiçoar o Estatuo e os Regimentos Internos. Desde o ano de 2009, que a Administração Superior, por meio da Vice-Reitoria, vem enganando toda a Comunidade Universitária representada nos Órgãos Colegiados, empurrando com a barriga a discussão e aprovação do novo Estatuto da UEMA.  Aliás, a fragilidade do Estatuto e do Regimento, gerou uma “interpretação casuística” no CONSUN – Conselho Universitário - que, atendendo ao ilegal propósito do reitor, lhe garantiu um absurdo e inimaginável terceiro mandato. O Parecer interpretativo do CONSUN é “preciosa peça jurídica” que assegura o mandato do atual Reitor e vice na Justiça, mandatos forjados em uma eleição eivada de vícios e irregularidades. No entanto, o mesmo CONSUN reunido em setembro de 2011, recusou-se em acolher e analisar demanda dos servidores técnico-administrativos em relação ao reconhecimento do seu quadro funcional na UEMA, que é amparado pela Lei 5.931/94, a mesma que estabelece o plano da carreira docente.
Ante ao exposto e no cumprimento dos princípios constitucionais que regem a Administração Pública, o SINTUEMA, a ASSUEMA e a Comunidade Universitária dirigem-se à Senhora Governadora do Estado do Maranhão, à Assembléia Legislativa, a Ordem dos Advogados do Brasil - Secção do Maranhão e ao Ministério Público Estadual, para tornar pública  a real situação da UEMA e solicitar providências administrativas e jurídicas, visando apurar as irregularidades e devolver  a única Instituição Estadual de Educação Superior do Maranhão ao povo maranhense – seu verdadeiro dono.
 
 
 
SINTUEMA                                        ASSUEMA

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Em São Luis a juventude também deve ocupar as praças no 15-O!



Em 2011 a juventude vem sendo protagonista de mobilizações no mundo todo, da Espanha ao Chile, de Londres ao Egito. São diversas suas pautas, a juventude grita por educação gratuita e de qualidade, contra a corrupção e os pacotes de austeridade que abalam os principais países da Europa, contra a retirada de direitos, em defesa do meio ambiente, a juventude grita por liberdade.


Buscando uma mobilização global a juventude 15M, formada na Espanha em um movimento importante contra o arrocho salarial e o corte de direitos no país, chama a juventude indignada das praças para um grande dia de mobilização, o 15 de outubro – 15O é o dia para a juventude mostrar a sua cara.

No Brasil o movimento estudantil pode levar para as ruas a luta em defesa pela educação. Em 2011 o novo Plano Nacional de Educação esta sendo debatido e mais uma vez ele será apenas um documento e não o comprometimento do governo com a educação. No ano de 2010, 44,93% do orçamento brasileiro (R$ 635 Bilhões) foi gasto em pagamento de dívida pública, enquanto o investimento federal em educação contou com a pequena parcela de 2,89% (cerca de R$ 41 Bilhões). Os movimentos sociais já estão em campanha pelos 10% do PIB para a educação pública, tal porcentagem de financiamento permitiria a universalização do ensino fundamental e médio na rede pública e a matrícula de 40% das e dos jovens brasileiros/as em universidades federais e estaduais. A proposta do governo federal é aumentar em 10 anos para apenas 7%. Atualmente, apenas 13% dos jovens estão matriculados nas universidades, sendo que 75% no ensino superior privado.

O aumento nos investimentos deverá garantir uma democratização da universidade pública que não seja acompanhada por um processo de precarização das condições de ensino. Atualmente a política de expansão das universidades federais tem ocorrido sem a devida ampliação do financiamento. A situação crítica da educação no país resultou, neste ano de 2011, em diversas mobilizações nas universidades públicas, de norte a sul do Brasil, como ocorreu na UFSM, UFRGS, UFF, UFSC, UFPR, UFES, UFS, UNIFESP e UNB.

O 15O tem que ser um dia de debate com a sociedade brasileira, onde a pauta em defesa da educação tome força junto a tantas outras levantadas pela juventude brasleira. Seja através da luta pelo meio ambiente, contra corrupção ou pela educação temos que reivindicar maior participação da juventude nos rumos da nossa sociedade, por isso, o movimento estudantil brasileiro convoca tod@s estudantes a lutarem em defesa da educação pública saindo às ruas no próximo 15 de Outubro.

Em São Luís o 15-O está sendo organizado pela ANEL, Contraponto, CASS-UFMA, Coletivo "Os Lírios não nascem da Lei" , NAJUP " Negro Cosme", Vamos à Luta e será na Praça Deodoro a partir das 08 horas.


Participem!!!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Todo apoio à luta dos Quilombolas, Indígenas e Trabalhadores Sem-Terra

Executiva Estadual 
ANEL-MA

Nesta segunda-feira, 03/10, o movimento quilombola,  ocupa a entrada do INCRA, que há um mês prometeu uma audiência para resolver a situação das terras quilombolas, e nada foi feito. O movimento permanece na terça-feira e segue ocupando até que as autoridades lhes atendam.  Ao chegar no prédio do INCRA de longe se ver as bandeiras coloridas nas grades, os sons dos tambores e cantos, e a expressão de um povo sofrido que não se cala. São anos de luta por seus direitos territoriais, e nada foi feito. O descaso com que é tratada essa questão so vem mais uma vez a expressar que o Estado não serve aos trabalhadores, mas sim para proteger os latifundiários e acirrar a repressão aos movimentos.
 No Maranhão existem em média 700 terras quilombolas e cerca de 170 áreas em conflito no Estado, de acordo com dados do caderno Conflitos no Campo 2010, publicação da CPT/MA. O Estado do Maranhão ocupa o primeiro lugar em mais essa estatística.
A situação vivida pelos quilombolas no Maranhão é extremamente grave, isso é nítido no descaso do governo em garantir a terra desse povo, e pela dura repressão e perseguição sofrida pelos quilombolas, que não aceitam que suas comunidades se submetam aos caprichos dos latifundiários e do Estado. Vários crimes contra quilombolas já foram registrados, desde a morte de Flaviano Neto em outubro de 2010, um dos líderes do Quilombo Charco, até a morte de Valdenilson Borges, 24 anos, trabalhador rural quilombola do Quilombo de Rosário, executado barbaramente neste último domingo. Qual o crime destas pessoas? A luta pelo direito às suas terras. São inúmeros atos de violência e assassinatos contra quilombolas no Maranhão, e nada é feito nem pelo Governo Federal nem pelo Estado
As comunidades quilombolas se encontram em uma grande situação de vulnerabilidade. São comunidades ocupadas há muitos anos, mas não possuem de fato o título de propriedade, mesmo ocupando e produzindo ali desde muito tempo. Nesse estado, nos últimos anos, tem ocorrido um processo de grilagem de terras públicas que vem pra ameaçar a reprodução da vida desse povo, que estão impedidos de plantar nas suas roças e dessa forma, ficam sem alimentação. Alem disso, são proibidos de construírem casas de alvenaria, comprometendo assim a moradia desse povo. Fora isso, os outros direitos dessas pessoas já são ameaçados, pois as comunidades também não tem acesso a educação já que os grandes latifundiários não permitem a construção de escolas em terras que dizem ser deles. Assim, os meios de sobrevivência dessas comunidades são blindados. É um a conjuntura de violação de direitos humanos, violação à reprodução da vida, ao direito de manifestação.
Nós da ANEL-Assembleia Nacional dos Estudantes LIvre entendemos que a luta desse povo tem a ver com a defesa dos direitos fundamentais da classe trabalhadora, do povo pobre e negro desse estado que a muito sofre com os desmandos da oligarquia que mostra seu lado na situação de conflito de terras no  Maranhão. Apoiamos e lutamos juntos por dignidade ao povo quilombola do Maranhão, que não se cala diante dos desmandos do governo.

PELA DEMARCAÇÃO DAS TERRAS QUILOMBOLAS!
PELO DIREITO À MORADIA!
POR EDUCAÇÃO E SAÚDE DE QUALIDADE PARA AS COMUNIDADES QUILOMBOLAS!
 CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DO MOVIMENTO!

CARTA ABERTA AOS ESTUDANTES DA UFMA

Nesses últimos tempos o movimento estudantil tem se voltado pra discutir os rumos da educação brasileira. Hoje percebemos que as universidades brasileiras convivem com o total descaso do governo.
No início desse ano, o governo Dilma anunciou um corte de R$ 50 bilhões nas áreas sociais, sendo R$ 3,1 bi na educação. Ou seja, a universidade que se expande sem financiamento público não tem como garantir nenhuma qualidade, pois além de faltar recursos são realizados cortes significativos. Enquanto a educação no Brasil sofre um desmonte, vimos que as prioridades do governo Dilma em pouco mais de alguns meses foi aumentar o seu salário e o dos deputados em torno de 132% e 63%, respectivamente, além de priorizar o pagamento da dívida, destinar grande parte do orçamento para salvar os bancos, aumentar os juros e impostos e atacar o funcionalismo público do país.
Dentro deste cenário está a Universidade Federal do Maranhão. Está com dúvida?
Vejamos então... Temos um grande número de obras intermináveis e com muitas irregularidades: a fila do Restaurante Universitário está cada vez maior e mal conseguimos almoçar com tranqüilidade, os créditos de acesso ao restaurante não são vendidos no turno da noite, o "Campus" anda sempre lotado, a biblioteca não funciona em tempo devidamente, teto caindo na cabeça dos estudantes, falta de professores, destinação das obras da casa de estudante no campus para outras finalidades, falta acessibilidade aos deficientes físicos em quase toda a universidade, bem como outros inúmeros problemas infra-estruturais. A assistência estudantil na UFMA é quase nula e de longe o Núcleo de Assistências Estudantil (NAE) atende à demanda estudantil. Um exemplo claro é o total abandono do processo de intercâmbio dos estudantes africanos.
Enquanto tudo isso acontece vemos as prioridades da atual administração do reitor Natalino Salgado... é só olhar a sua volta! Construção de um muro que custou uma grana alta aos cofres da UFMA, restaurante privado em detrimento da ampliação do RU que atende a grande maioria da comunidade acadêmica e a construção de um pórtico que custou quase R$ 500 mil reais. O banner que informava o valor e os prazos simplesmente foi retirado de maneira bem categórica impedindo que os trabalhadores e estudantes da UFMA pudessem perceber nos números oficiais da reitoria que é “muita grana pra pouca obra”. E a nossa situação só tende a piorar a cada dia.

As lutas no Brasil e no Mundo
Nestas últimas semanas tivemos algumas mobilizações importantes nas maiores universidades do país, como na UFPR, UnB, UFF, UFAL, UERJ, UEM e UFRJ, onde a juventude destas universidades junto com os professores e técnicos estão na luta por uma educação de qualidade, por melhorias salariais e por uma assistência estudantil digna.
Também acompanhamos muitas mobilizações no nosso país vizinho, o Chile. Lá por exemplo, grande parte da educação é privatizada (cerca de 80% dos estudos é financiado dos bolsos dos pais dos estudantes), os créditos têm juros altíssimos e a conta final pode chegar até 13 milhões de pesos (cerca de R$ 4.420). Os estudantes estão mobilizados há pelo menos 3 meses em defesa da educação saindo às ruas e praças de Santiago e outras cidades em protestos que contam com o apoio cada vez maior de toda a população. Essa é uma realidade que não queremos na educação pública brasileira! A juventude durante o semestre passado protagonizou grandes lutas também no mundo Árabe, na Espanha e em Portugal contra ditaduras e planos de austeridade dos grandes governos.
 
E na UFMA, como estão acontecendo as lutas?
 
Bom, na UFMA, a entidade que deveria representar os estudantes, há muito tempo não nos representa! Pelo contrário, está do lado oposto ao nosso. Está do lado dos governos e da reitoria. É só perceber que desde 2008 o mesmo grupo que permanece no DCE da UFMA não tem mobilizado os estudantes, não tem realizado fóruns do Movimento Estudantil e só aparece no momento que é pra trazer benefícios ao reitor Natalino Salgado, como por exemplo, no período da eleição para reitor. Dessa forma, as lutas que tem ocorrido na UFMA, tem sido por fora desta entidade: como a abertura do lado esquerdo do RU, as lutas dos estudantes de Ciências Sociais em 2009, as lutas dos moradores das Residências Universitárias e a mobilização dos estudantes de Enfermagem por melhores estruturas. O DCE da UFMA hoje está calado e se vendeu! Eles foram a favor da construção do RU privado, da construção do pórtico, da expansão irresponsável e sem financiamento que temos hoje na UFMA. Ou seja, se a UFMA encontra-se precarizada e sucateada, as últimas gestões do DCE da UFMA (2008-2010/2010-2011) tem sustentado isso.
 
Estamos aqui pra dizer que não vamos nos calar e nem deixar de denunciar a subserviência que o DCE teve ao longo desses anos à reitoria. Também dizemos que a gestão já está irregular há alguns meses e nem por isso estão encaminhando o processo eleitoral para a entidade, continuando a engessá-la não deixando que nossa entidade lute por nossos direitos. Queremos dizer, que defendemos uma educação gratuita e de qualidade e por isso estamos de olhos abertos e não nos calaremos diante do ataque à educação pública.
 
Por isso, fazemos um chamado aos estudantes da UFMA a se somarem nesse processo em defesa da educação pública no país e por uma universidade de qualidade!

 Assinam esta carta:

ANEL – Assembléia nacional de Estudantes – Livre, Contraponto, Vamos à Luta, Coletivo a Saída é Pela Esquerda, Coletivo SIMbora ENECOS/MA, ENESSO R1, Najup - Negro Cosme, Coletivo Os Lírios não Nascem da Lei, RECC – Rede Estudantil Classista e Combativa, Centro Acadêmico de Enfermagem, Centro Acadêmico de Serviço Social, Centro Acadêmico de Economia, Thaciane Sodré e Gabriel Felipe – Medicina.