domingo, 27 de novembro de 2011

Campanha Financeira

Por Thamara Layla
Executiva Estadual da Anel Maranhão


Com a proximidade do final deste ano, sabemos que nossa entidade para continuar a tocar seus trabalhos e campanhas no ano de 2012 precisa encerrar o ano de 2011 com o caixa no azul, dessa forma colocando em dias suas finanças.Uma vez que nossa entidade não recebe nenhum tipo de patrocínio e todo o capital que adquirimos é através de nossas campanhas financeiras assim como; pedágios, rifas, bingos e a venda de nossos produtos tais quais; camisas, canecas, canetas, botons entre outros.
A Anel Maranhão vem com muito otimismo rifar um lindo Pendrive da Multilaser 8Gigas.O sorteio ocorrerá no dia 07/12/2011 Quarta-feira no corredor de Serviço Social – Ccso UFMA às 18:00 horas.O ponto pode ser adquirido por apenas R$1,00 com qualquer militante da Anel Maranhão.

Procure o militante mais próximo de você e adquiria o seu ponto, contribua com a ANEL-MA em mais essa luta.

sábado, 26 de novembro de 2011

Anel Maranhão Convida:

Mesa de debate: "A privatização dos HU's (aprovação do PL 17/49/11) e as consequências na formação dos profissionais de saúde".


     Dia 23/11 foi aprovado no Senado o PL 1749/11 que regulamenta a implementação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Essa empresa irá gerenciar os Hospitais Universitários do país.
      No ituito de debater as políticas que entregam a saúde desse país nas mãos do setor privado, a Anel Maranhão propõe o tema: A aprovação do PL 1749/11 e suas consequências na formação dos futuros profissionais de saúde.

     Estarão presentes na mesa de debate: Centro Acadêmico de Enfermagem da UFMA, Diretório Acadêmico de Farmácia da UFMA e um representante da Anel Maranhão.

        O convite está aberto a todos para que possam discutir o futuro dos Hospitais Universitários e da saúde pública do Brasil!!


Data: 30/11 (quarta-feira)
Local: Prédio de Farmácia - Campus Universitário do Bacanga
Horário: 17:30 h
Participem!!!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Nota de Solideriedade aos Policiais Militares e Bombeiros do Maranhão

    Por Anel Maranhão

    Nos últimos dias policiais militares e bombeiros do Estado do Maranhão tem travado uma forte luta contra o governo Roseana Sarne, ocupando a Assembléia Legislativa. De condições precárias de trabalho a salários rebeixados esses profissionais passam por muitas dificuldades. 
    O aumento salarial de 30% e melhorias na condições de trabalho são mais que necessárias para que possam fazer o seu trabalho de proteção à população maranhense. Uma categoria que fica submissa aos mandos e desmandos do governo não pode deixar de lutar e garantir seus direitos!
    Contem com o apoio e solidariedade dos estudantes livres da Anel!

Resistir é preciso! Nenhuma confiança no governo e em seus deputados!
Todo apoio a luta dos PM's e Bombeiros do Maranhão!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Estudantes e trabalhadores do Brasil: a luta por 10% do PIB pra Educação Pública Já se fortalece em cada urna!


Por Nelson Júnior
Executiva Estadual da Anel Maranhão

Estamos se aproximando do final do ano de 2011 e precisamos fazer uma retrospectiva de um ano que começou diferente e que provavelmente vai terminar numa situação diferente dos anos anteriores.
Em janeiro desse ano vimos uma Revolução acontecer no Mundo Árabe. Um processo que se fortaleceu com os trabalhadores e juventude tomando pra si a tarefa de derrubar uma ditadura que explorava o povo egípcio. Mubarak caiu e o povo egípcio teve toda solidariedade dos estudantes livre do Brasil. O processo passou pelo Norte da áfrica e logo tomou proporções mundiais. Bons ventos sopraram pelo mundo levando a rebeldia da juventude pela Europa, América Latina, EUA.
Dos indignados da Espanha à luta dos estudantes Chilenos contra o avançadíssimo processo de sucateamento e privatização da educação chilena, vimos milhares de trabalhadores no mundo aglutinarem-se em praças e avenidas reivindicando melhores condições, vimos estudantes se organizarem novamente em eleições para grêmios e DCE’s no Egito. 

O que parecia distante e raro se tornou cotidiano!

Os ventos do Egito se espalharam pelo mundo e chegaram ao Brasil. Trabalhadores massacrados, salários mínimos sem condições reais de poder de compra, aumento dos deputados, corrupção, deficiência do Enem, educação precarizada, infra-estrutura insuficiente e falta de segurança em escolas e universidades também levaram muita gente às praças e ruas do país.
Os trabalhadores do Brasil não estão contentes com a situação a que se destina suas vidas. Percebemos isso em muitas mobilizações de várias categorias ao longo desse ano, que seguiram fortes, mas negligenciadas por um governo que não está a serviço nem dos trabalhadores desse país.
Nas mobilizações que seguiram fortes questionando a forma como os governos tratam, por exemplo a educação nesse país. O reflexo desse trato vem com a institucionalização da precariedade da educação através do PNE 2011-2020. O novo Plano Nacional de Educação do governo Dilma que está em tramitação no Congresso Nacional não irá solucionar os péssimos números da educação no Brasil. Dentre eles, está a alta taxa de analfabetismo no país que chega aos 14 milhões de brasileiros e brasileiras que não sabem ler e escrever. É um número muito alto! Se formos levar em conta o analfabetismo funcional esse número eleva-se para quase 25 milhões. Segundo o recente dado do IBGE, o número de crianças do Nordeste que estão dentro dessa imensidão de descaso é de cerca de 670 mil.
Um dado muito triste e que o governo Dilma parece não querer resolver mais uma vez. O PNE 2011-2020 visa destinar 7% do PIB para a educação apenas para daqui a dez anos, apenas para 2020, com proposta de revisar, caso seja necessário. Esse mesmo valor, já foi vetado em 2001 e mantido por Lula e sendo investido menos de 3% nos últimos anos.
O Brasil segue como a 7a economia do mundo e mantêm ainda seus bons índices de crescimento econômico. Como que o país com toda a riqueza que temos segue investindo menos em educação do que países mais pobres como alguns do continente africano, onde desigualdade e miséria é muito forte?
Uma pergunta que deveria se muito bem respondida frentes às greves e mobilizações por melhorias na educação de norte a sul do país.

Fortalecer o Plebiscito Popular por 10% do PIB pra Educação Pública Já!

Nós da Assembléia Nacional de Estudantes – Livre, desde o nosso último Congresso em Junho deste ano no Rio de Janeiro, seguimos com essa campanha fortalecendo ela em todos os espaços dos trabalhadores desse país.
Estamos na metade do plebiscito e percebemos que ele se fortalece com cada estudante e com cada trabalhador tomando pra si a tarefa de melhorar a educação nesse país. Assim como no Mundo Árabe, devemos ir para todos os espaços e defender com todas as forças mais investimentos na educação pública para que ela possa ser prioridade e assim consigamos nosso direito.
Sabemos de que lado está o governo Dilma e durante os 10 anos de vigência desse PNE ela priorizará o ensino pago em detrimento do público, ou seja, continuará do lado oposto à melhoria da educação nesse país. Nenhuma confiança no governo e em seus agentes deve ser depositada! As reitorias e a UNE seguem de braços dados com o governo reafirmando suas políticas em cada universidade. A luta por uma educação de qualidade nascerá dos braços da classe trabalhadora e da juventude brasileira.


Por uma educação de qualidade! Exigimos 10% do PIB pra Educação Pública Já!





domingo, 20 de novembro de 2011

PLENÁRIA DA ANEL NA UFMA

CONVOCATÓRIA

Convocamos a todos e todas para uma Plenária da ANEL Maranhão com a seguinte proposta de pauta:

- Informes;
- Atividades (CEUFMA, VI Marcha da Periferia, Plebiscito dos 10% do PIB)
- Outros;


DATA: 22/11/11(TERÇA-FEIRA)
LOCAL: CORREDOR DE GEOGRAFIA (ANTIGO CORREDOR DE FILOSOFIA) - CCH/UFMA
HORÁRIO: 17:30H


Participe!!!!
Construindo uma entidade livre, independente, democrática e de luta!!!

Contagem regressiva... VI Marcha da Periferia

É HOJE!!!!!!!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A lição do XVII Congresso de Estudantes da UFMA



No último final de semana ocorreu o XVII Congresso de Estudantes da UFMA (CEUFMA) com a participação de estudantes de todos os campi da Universidade Federal do Maranhão.
O Congresso de Estudantes da UFMA é a instância máxima de deliberação do movimento estudantil da UFMA. É neste congresso que temos debates sobre educação, conjuntura, saúde, opressões, meio ambiente, dentre outras temáticas. Infelizmente, esse não foi o retrato do XVII CEUFMA.

O Processo...
Os estudantes que se reuniram durante esse final de semana estavam dispostos a fazer um debate e politizar o congresso. Na contra-mão desse processo estava o DCE da UFMA que hoje é dirigido pela oligarquia Sarney. Longe de ser um espaço democrático e com pluralidade de idéias o congresso ainda pode contar com a estrutura burocrática montada por este setor. O congresso foi todo feito às pressas, no final de semana, com a gestão vencida há bastante tempo, sem divulgação da programação e fugindo à todas as normas do regimento interno do fórum.
Nunca na história do movimento estudantil desta universidade tivemos a situação comparada aos fatos e situações ocorridas neste último congresso de estudantes. Um congresso armado com todas as suas cartas marcadas e viciadas, refletindo todo o período de gestão do DCE-UFMA “Da unidade vai nascer a novidade”. A ausência ou esquecimento do debates é característica marcada dos fóruns de discussão da UNE nacionalmente e foi reforçado por esta gestão aqui no estado do Maranhão.
A característica desse processo assume-se por si só como um claro processo de desmobilização da base estudantil e esvaziar os fóruns do movimento. Felizmente, os estudantes estão à frente de qualquer gestão de DCE na realização de espaços de debates e politização.
Depois de um longo e demorado processo de desorganização que nos custou quase todo o congresso foi preciso pulso firme de uma comissão organizadora para tocar os trabalhos do CEUFMA. Foi preciso que todos os estudantes falassem para o DCE que queriam ter debates políticos sobre educação, saúde, movimento estudantil e uma séria discussão sobre o estatuto da entidade. Somente com essa comissão eleita em plenária foi possível a realização dos espaços do congresso, ainda sofrendo muito bloqueio por parte da burocracia que dirige o DCE da UFMA.
Depois das sucessivas tentativas de golpe, veio a cartada final! A oligarquia Sarney expressou uma clara manobra e propôs transferir a realização do congresso para uma outra data e tentando puxar as eleições para a entidade ainda este ano. Ou seja, para a atual gestão do DCE o que importaria seria tocar o processo eleitoral para a entidade e deixar de lado as lutas específicas de cada campi. Para eles, o que importaria seria mais uma vez atropelar todo o processo de construção da eleição, fraudar as eleições (como aconteceu em 2010) e engessar nossa entidade durante mais um ano.
Estava tudo dando certo! Mais um ano, a entidade iria ficar de fora das lutas nacionais e locais e continuaria de braços dados com o governo, reitoria e com a oligarquia Sarney, fazendo mais uma vez a entidade comitê político para seus candidatos.
Mas o conjunto da juventude que constrói o movimento estudantil da UFMA entendeu a manobra e desmoralizou o DCE governista e sarneísta. Os estudantes de todos os campi mostraram que querem que nossa entidade possa construir as lutas por suas demandas específicas e decidiu por ampla maioria construir um congresso para discutir o estatuto da entidade e suas pautas para os dias 2 e 3 dezembro de 2011.
Nós da Assembléia Nacional de Estudantes – Livre (Anel) repudiamos o aparelhismo e a burocratização pelo qual vem passando o DCE-UFMA. A entidade que sempre esteve na luta em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade hoje ela está vendida e entregue nas mãos do governo e da oligarquia Sarney.

Nossa tarefa...
Após ter saído desse processo antidemocrático com a certeza de termos estreitado nossa relação com os estudantes da UFMA na defesa intransigente da universidade, temos que divulgar e fortalecer os espaços da esquerda do movimento estudantil. Precisamos expressar a construção de um DCE livre da UFMA que represente os estudantes, que paute nossas demandas específicas e também que debata a educação pública deste país.
A lição que esse congresso nos deixa é que todos os estudantes da UFMA se somem a nós e aos demais coletivos organizados em defesa de uma universidade melhor e denunciem o entreguismo da entidade e fortaleçam a luta nos processos que virão.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Um chamado ao novembro vermelho no Maranhão: em defesa da Educação Pública e contra a criminalização da pobreza

Por Hertz Dias *
Dois importantes eventos sacudirão a cidade de São Luís nas próximas semanas: o Plebiscito em defesa da destinação de 10%do PIB para a educação pública que acontecerá no período de 06 de Novembro a 06 de Dezembro e a VI Marcha da Periferia que esse ano traz como tema “Contra a Criminalização da Pobreza” e acontecerá no período de 14 a 27 de novembro.
Esses dois eventos tratam de questões que estão intrinsecamente ligadas e possibilitarão reaproximar dois segmentos que jamais deveriam está separados, a juventude das periferias e seus educadores, os seja, os dois principais sujeitos históricos de defesa da escola pública. Exigir que a presidenta Dilma aplique 10% do PIB na educação pública significa fazer com que o Estado estenda seu “braço social” às periferias. Significa igualmente dizer que os problemas da periferia não são simples caso de polícia, aliás, nunca foram.
Infelizmente, nos últimos anos os governos têm, muito sabiamente, jogado a juventude das escolas públicas contra os movimentos dos educadores, especialmente em momentos de greves. Por outro lado, muitos educadores têm desconsiderado os movimentos culturais que emergem das entranhas do obscuro e violento cotidiano das periferias brasileiras; e o Hip Hop é um desses movimentos.
A Marcha da Periferia, que surgiu em 2006 na cidade de São Luís a partir da iniciativa de militantes do Movimento Hip Hop Organizado do Maranhão “Quilombo Urbano”, este ano estará sendo realizada também em São Paulo com a perspectiva de se transformar em um evento nacional para os próximos anos. Rio de Janeiro e Ceará já sinalizam nesse sentido. Do mesmo modo, o Plebiscito dos 10% do PIB para educação pública deve envolver o maior número possível de jovens filhos da classe trabalhadora. Esses dois eventos deverão ser construídos a quatro mãos, deve ser o reencontro do “elo perdido” da corrente dessas duas gerações cuja dependência é recíproca.
O caos da educação pública é parte do processo de criminalização da juventude negra e pobre deste país e a criminalização dos educadores deste país é a porta de entrada para a “marcha fúnebre” que querem fazer seguir a educação pública. Somente a unidade entre esses dois setores em aliança com o conjunto da classe trabalhadora pode reverter essas duas drásticas situações.
Se na educação o déficit é de aproximadamente 500 mil professores, nos presídios o superávit é de 700 mil presos. O que sobra nos presídios falta nas escolas. Só em 2008 o investimento em segurança pública (repressão contra os pobres) cresceu aproximadamente 15%, enquanto nos últimos dez anos o PIB para educação não saiu da casa dos 4%. Mas, só para o pagamento da dívida pública o governo destina 49% do PIB.
No entanto, Dilma quer postergar para 2020 a aplicação de apenas 7% do PIB. Quer condenar a educação pública a mais dez anos de caos. Nós defendemos 10% do PIB Já! e só para educação pública. Sendo assim, caminhar de mãos dadas nesse momento significa unir os diferentes que fazem parte da mesma classe, a dos que produzem, mas não usufruem das riquezas produzidas.
No dia 17 de novembro, quinta-feira, haverá um ato-show com aula pública em defesa da aplicação dos 10% do PIB para educação pública. A aula será ministrada em plena Praça Deodoro, centro de São Luís, pelo professor Miguel Malheiros do Sindicato Estadual de Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEPE-RJ) e membro do Instituto LatinoAmericano de Estudos SocioEconômicos (ILAESE) e pela estudante Clara Saraiva da executiva nacional da Assembléia Nacional dos Estudantes Livres (ANEL). Nesse dia, a partir das 15h, as escolas públicas de São Luís deverão ser “silenciadas” e a Praça Deodoro deverá ser transformada numa grande sala de aula em defesa da educação pública. Os alunos deverão está junto com os seus professores.

No dia 25 de novembro, sexta-feira, será a vez da IV Marcha da Periferia, o local e o horário serão os mesmos e a estratégia também. As escolas públicas deverão ser igualmente silenciadas às 15h. Desta vez os professores deverão está juntos com os seus alunos numa grande caminhada pelo centro comercial de São Luís até o Circo Cultural da Cidade onde acontecerá o 22º Festival Hip Hop-Zumbi.,

Um Novembro sem igual começa a ser construído, o mais vermelho de todos. Zumbi, Negro Cosme, Magno Cruz, Maria Aragão e Maria Firmina agradecerão aos que se fizerem presentes nessas atividades.


* Professor da Rede Estadual, membro da Oposição e Militante do Quilombo Urbano


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Marcharemos no dia 08/11 em defesa da saúde!!

Por Anel Maranhão

Em defesa do SUS 100% estatal

    O SUS nasceu na constituição de 1988 em um contexto de efervescência de lutas sociais e sindicais. Um marco na tentativa de remodelar o modo de organização dos serviços de saúde em âmbito nacional, fundamentado sob os princípios da universalidade, integralidade da assistência, eqüidade e participação popular.
    Contudo o SUS sofre constantes ataques tendo cada vez menos recursos do Estado para à garantia de direitos sociais. Funcionando sob essa lógica, observa-se um sistema de saúde que se sustenta com o mínimo em termos de estrutura, financiamento e recursos humanos, de maneira frágil e insuficiente para as reais demandas de saúde das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros. Desde a criação do SUS admite-se a existência “paralela” do Sistema Complementar (convênios, seguradoras, hospitais filantrópicos, etc..) e a origem de suas verbas, como o indicativo de 30% do orçamento da “seguridade social”, tornando-o suscetível as manobras do jogo político, como o observado em 2008 com a extinção da CPMF, que levou a uma perda de 16 bilhões no orçamento.
    Dilma gasta 49,15 % do PIB para o pagamento das dividas internas e externas. A OMS (Organização Mundial da Saúde) preconiza que o gasto público mínimo em saúde aceitável para países com a saúde universalizada é de 6% do PIB. O Brasil gasta apenas 3,9% do PIB!

Contra a implementação do PL 1749/11! Em defesa dos HU’s

No final de 2010 antes de deixar o governo, Lula editou a Medida Provisória 520/10 – MP 520/10 com a proposta de criar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A (EBSERH). Hoje a medida provisória passou a ser Projeto de Lei 1749/11 e está num processo bastante avançado de aceitação e aprovação pelos parlamentares. Esse projeto de lei é um ataque à saúde pública do país transferindo a gestão e administração dos Hospitais Universitários (HU’s) para a iniciativa privada.
A EBSERH tem a lógica de funcionamento de uma empresa, visto que tem natureza jurídica e ainda caracteriza-se como sociedade anônima, ou seja, prevê a geração e obtenção de lucros para seus donos. Assim, desapareceriam os serviços de saúde essenciais prestados pelos HU’s para a população e impõe a lógica da produtividade através de metas e desempenho para os trabalhadores que seriam regidos pelo regime da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) em vez da abertura de concursos públicos para os hospitais.
O Governo através da criação dessa empresa oficializa a privatização e ataca diretamente a Autonomia Universitária. A empresa passaria a ter seu próprio conselho, além de por fim à relação entre os hospitais e as universidades federais.
Diante desses elementos devemos unir todos os lutadores para resistir contra mais um processo de desmonte do serviço público iniciado por Lula e mantido por Dilma.

A saúde no Maranhão está na UTI!
O estado do maranhão carrega historicamente os piores índices nas áreas sociais. Na saúde esse quadro é agravante: hospitais e clínicas públicas lotadas; faltam medicamentos, profissionais, equipamentos e estrutura para se trabalhar. Gerando uma sobrecarga dos profissionais e uma condição subumana para os pacientes.
Além do descaso da União, essa situação reflete o controle do estado há mais de 40 anos pela oligarquia Sarney que extrai e se apropria de nossas riquezas, atacando os trabalhadores para obter lucros para si e para os empresários que apóiam seu governo.
Os hospitais Socorrão I e II onde a demanda gigantesca e aliada a falta de investimento gera quadros absurdos como falta de materiais para procedimentos básicos.
Os índices de doenças infectocontagiosas e parasitárias são outro reflexo dessa alarmante situação. O estado é o primeiro casos de leishmaniose, tuberculose, dengue entre outras doenças comprovadamente relacionadas com condições sócio-econômicas e sanitárias precárias.
A realidade vivida pela população do interior e da capital difere muito das propagandas enganosas dos governos de Roseana Sarney (PMDB/PT) e João Castelo (PSDB). Os 72 hospitais não sairão do papel!!

Muito prazer, eu sou a ANEL!

Desde sua fundação (2009) a Assembléia Nacional de Estudantes – Livre (ANEL) luta ao lado dos trabalhadores e da juventude desse país em defesa dos seus direitos. Por isso marchamos em defesa da saúde pública no estado, por 6% do PIB para a saúde pública já!, por um sistema de saúde que atenda às reais necessidades da classe trabalhadora! Contra a privatização da saúde! Em defesa dos princípios do SUS! Contra os ataques neoliberais dos governos Dilma e Roseana à saúde! Acesse nossos endereços: www.anelonline.org e www.anelmaranhao.blogspot.com

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