quarta-feira, 21 de março de 2012

SEMANA DE LUTA EM DEFESA DA MORADIA

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA DE LUTA EM DEFESA DA MORADIA
Organização: CSP - Conlutas e entidades filiadas

22/03 (quinta-feira): Tribunal Popular: O caso Pinheirinho no banco dos réus.
Local: Auditório do CCSO, Campus da Ufma
Início: 14h
Organização: Coletivo Os Lirios não nascem da leis

23/03 (sexta-feira): Minha Casa, Minha Luta: Um debate sobre o programa de habitação do governo Federal.
Palestrantes: Helena (Luta Popular), Diogo Cabral (CPT) e Representantes das comunidades.
Local: Sindicato dos Bancários - Inicio: 18:30h

24/03 (sábado): Despejos Forçados e Resistência Popular: De Pinheirinho a Eugênio Pereira.
Mesa: Helena (Luta Popular), Padre Inaldo (CPT), Reginaldo (Quilombo Urbano) e uma Liderança da Comunidade.
Local: Comunidade Eugênio Pereira
Inicio: 17h

25/04 (Domingo): Atividade Politico-cultural: “Pelo Fim da Guerra Interna e dos Despejos Forçados”
Local: Novo Angelim (Sorvetão)
Inicio: 16h

Moção de Apoio a Greve dos professores Municipais de São Luís


    A Assembleia Nacional de Estudantes Livre – ANEL vem a público manifestar todo apoio às lutas dos profissionais da educação desse país, em especial aos professores da rede municipal de ensino de São Luís, por compreendermos a importância da luta por uma educação pública, gratuita, socialmente referenciada e de qualidade.
   Há mais de 45 dias os professores da rede Municipal de ensino de São Luís estão em greve e nenhuma negociação efetiva o prefeito João Castelo (PSDB) se dispôs a fazer. O início das aulas da educação básica municipal estava prevista para o dia 30 de janeiro, mas para a surpresa de todos o prefeito prorrogou o início do ano letivo, alegando o acontecimento de  reformas estruturais em todas as escolas de São Luís. Passado o prazo requerido das obras, percebeu-se que nenhuma escola sofreu modificações no sentido de sua melhoria física.
   Castelo mais uma vez demonstra que em seu governo educação não é prioridade. Nós da ANEL acreditamos que para a construção de um país melhor necessita-se valorizar o profissional da educação assegurando um plano de carreira que valorize a qualificação, condições adequadas de trabalho e o cumprimento do piso salarial da categoria, por isso apoiamos a greve municipal dos professores de São Luís que resistem bravamente.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Recepção de Calouros promovida pela Anel agita a UFMA

Aconteceu entre os dias 6 e 8 de março a Calourada da ANEL Maranhão, para além de saudar os estudantes que ingressaram na Universidade Federal do Maranhão, a calourada fomentou debates sobre financiamento à educação, opressão e a luta por moradia, pautando os inúmeros casos de despejos forçados que acontecem em São Luis de forma a se assemelhar ao caso de Pinheirinho.

Financiar a educação pública se faz necessário!

As universidades brasileiras estão cheias de estudantes. Entretanto, o financiamento à educação pública para a construção de mais espaços não aumentou na mesma proporção. O Prof. Vilemar Gomes trouxe elementos das políticas educacionais no Brasil apontando que o governo pensa os projetos, mas de longe tem o compromisso real em financiar à educação. O financiamento também foi colocado em pauta pelo companheiro Nelson Júnior, da Executiva Estadual. A bandeira dos 10% do PIB pra Educação Pública Já for reafirmada e que muito já foi feito, mas precisaremos contar com todos os estudantes nessa campanha.

Somos todos Pinheirinho

Dona Concita - moradora da Pindoba
Com uma mesa intitulada “O Pinheirinho também é aqui: a luta contra a remoção das comunidades no estado do Maranhão” o debate foi marcado por depoimentos dos moradores da região de Paço do Lumiar (município da região metropolitana de São Luís). Dentre os moradores presentes, Dona Concita, grande liderança da comunidade, emocionou a tod@s quando relatou sobre as condições de vida de quem mora na Pindoba, contando que é uma área produtiva de hortaliças, legumes e outros alimentos e que lá vivem centenas de família com crianças. No entanto, convive com o medo, pois fora ameaçada de morte e o despejo é eminente, fruto de especulação imobiliária e dos “grandes empreendimentos” voltados para atender esse setor.
Foi feito um paralelo com a situação do Pinheiro (SJC), colocando a necessidade da luta por moradia e uma reforma urbana que atenda as demandas da classe trabalhadora, reafirmando a solidariedade ao Pinheirinho, e a importância de atuarmos conjuntamente nessa luta. A mesa contou com a participação de Hertz Dias da CSP-Conlutas, Rafael Silva (Seção de Direitos Humanos da OAB/MA) e Glenda Moreira (estudante de direito, NAJUP “Negro Cosme”).

Contra toda forma de opressão!

A ANEL segue na linha de frente no debate sobre as opressões no Movimento Estudantil, aqui na UFMA não foi diferente, trouxemos esse debate e o fizemos com muita clareza e tranquilidade.
A segunda mesa do dia retratou a luta contra as opressões (machismo, racismo e homofobia). Os elementos da luta contra o racismo foram expostos pela professora Claudicéa Durans do Quilombo Raça e Classe, Rielda Alves pelo Movimento Mulheres em Luta colocou em debate a luta contra o machismo.

O principal ponto da mesa foi o lançamento da Cartilha LGBT da Anel feita pela companheira da Executiva Estadual, Camila Castro. O lançamento contou com um vídeo onde retratou algumas lutas e atos importantes do movimento LGBT, como foi o caso do ato no Encontro Nacional de Universitários da Diversidade Sexual (ENUDS) que esse ano aconteceu em Salvador, onde a Assembléia Nacional de Estudantes – Livre se fez presente.

Para finalizar a recepção dos novos ingressantes tivemos uma grande atividade cultural que contou com a participação dos DJ’s do Projeto Sanatorium (estudantes da UFMA) e com a Banda PedeGinja, organizada também por estudantes da UFMA. A cultural também foi regada por muito ponche, diversão e agito.

Além disso, aproveitamos todos os espaços para divulgar nossos materiais, montou-se uma banca de vendas de camisas, botons, marca páginas e a cartilha LGBT. Dessa forma travando um debate financeiro e pontuando sempre, a importância de manter essa independência, que significa também em autonomia política dentro do Movimento Estudantil Brasileiro.

quinta-feira, 15 de março de 2012

HOJE MAIS DE 100 ESTUDANTES OCUPARAM A REITORIA DA UFMG, EM BELO HORIZONTE

ANEL-MG

Hoje, por volta das 15h, na Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte-MG, mais de 100 estudantes ocuparam o Conselho Universitário para impedir a implantação de duas políticas de ataque aos direitos dos estudantes e dos funcionários: o aumento do preço do bandejão (restaurante universitário) e a privatização da gestão pública do Hospital das Clínicas. A Assembleia Nacional de Estudantes - Livre (ANEL) esteve presente, incorporando a luta contra essas medidas. Nenhum dos assuntos em pauta é de amplo conhecimento da comunidade acadêmica e dos demais afetados, pois a UFMG não tem interesse de que saibam o que está sendo imposto por meio deste conselho, onde as cadeiras reservadas à representação estudantil não são paritárias em relação aos demais setores, sobretudo os mais atrelados à reitoria e ao Governo Federal.
Bandejão - A reitoria da UFMG e seus pares no Conselho Universitário tentavam aprovar uma resolução que desobrigaria a universidade de subsidiar a alimentação dos estudantes, fazendo com que o preço das refeições aumentasse para R$ 3,75, tornando um dos valores mais caros entre as universidades federais do Brasil. Essa medida seria um ataque brutal à assistência estudantil e à manutenção da vida acadêmica de muitos estudantes, uma vez que encareceria ainda mais o custo da alimentação diária. O projeto também previa dar mais autonomia à FUMP (Fundação Universitária Mendes Pimentel), empresa de natureza privada que administra a assistência estudantil da UFMG, para que ela possa estipular os preços de forma autônoma, baseada em meios próprios de cálculo e com liberdade para geração de lucro a partir dos serviços do bandejão.

Privatização da gestão pública do Hospital das Clínicas - Outra pauta ameaçadora aos direitos dos estudantes, trabalhadores e usuários da rede pública de saúde é a implantação da EBSERH, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A. Trata-se de uma sociedade anônima com natureza jurídica privada, isto é, que prevê a geração e obtenção de lucros para seus donos, que foi criada no fim do ano passado pelo Governo Dilma com o objetivo de gerir os Hospitais Universitários de todo o país. Isso significa que, além da lógica do lucro, a nova administração dos hospitais vai estabelecer metas de desempenho e produtividade e a instituição da previdência privada, abrindo espaço para mercantilização dos serviços de saúde prestados pelos HUs.

Trata-se da legitimação e legalização, por parte do Estado e da UFMG, da gestão privada do Hospital das Clínicas, de forma semelhante ao que já é praticado em algumas universidades através das fundações de apoio, como a FUMP. Com o intuito de supostamente captar recursos e driblar a burocracia, as fundações são alvos frenquêntes de denúncias de má gestão, acúmulo de dívidas e desvio de dinheiro público.

DCE UFMG E DAAB: TRAIÇÃO AOS ESTUDANTES
Hoje de manhã o Conselho Diretor do Hospital das Clínicas se reuniu para aprovar a implantação dessa empresa. Neste fórum, dois dirigentes do DCE UFMG e do DAAB votaram A FAVOR da medida, desde que "haja negociação com estudantes e funcionários". Ou seja, votaram a favor de uma medida privatista que afetará milhares de pessoas e prejudicará ainda mais o já precário sistema público de saúde, traindo o que disseram no último Conselho de DAs e CAs, onde se comprometeram a organizar a luta contra a EBSERH na UFMG.

Os representantes do DCE não aderiram à ocupação da reitoria hoje à tarde para barrar estes ataques, mostrando que não estão dispostos a fazer uma defesa intransigente dos direitos dos estudantes e dos funciários da UFMG, e traindo toda a expectativa dos alunos que depositaram confiança nessa nova gestão seduzidos pelo discurso conciliador e despolitizado que marcaram a campanha eleitoral da chapa Onda.

A ANEL Minas repudia essa traição e convoca o conjundo do movimento estudantil a denunciá-la. A entidade também se coloca a serviço dos estudantes para impedir que estas e quaisquer outras medidas de ataque aos direitos sejam implementadas pela UFMG e o Governo Federal.

domingo, 11 de março de 2012

Carta Aberta à Comunidade Acadêmica

Carta Aberta à Comunidade Acadêmica

Nós, alunos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), inconformados com a atitude tomada pelo Conselho de Centro do CCH e pelo Reitor Natalino Salgado, viemos por meio deste denunciar o que está acontecendo, e cobrar explicações e soluções.

Inicia-se este semestre com a – péssima – notícia de que alguns períodos de cada curso do Centro de Ciências Humanas deveriam ser relocados para o prédio Paulo Freire.

Mais uma vez, as decisões se estruturam em esferas superiores, e de lá não saem para serem discutidas com a comunidade acadêmica, são repassadas quando já estão homologadas, quando o martelo já foi batido na mesa, quando o último papel recebeu a assinatura do superior.

Quem somos dentro da Universidade? Esqueceram que somos parte ativa, e que temos voz? De quantos decibéis terão que ser nossos gritos para que eles sejam ouvidos? A universidade é um espaço que não deve limitar-se a uma formação quantitativa: notas, certificados, horas em eventos, diplomas, currículos.

Obviamente não estamos negando a importância de tais elementos, mas o espaço universitário deve ser um ambiente de formação humana, de produzir profissionais competentes não só em suas habilidades técnicas, mas em habilidades morais, políticas, entre outras. E construções como essa, só são possíveis quando há espaço para discussão de ideias, de colocação de questionamentos e opiniões. Universidades que se preocupam apenas em construir estruturas de cimento, esquecem de alicerçar seu arcabouço de gente.

O Paulo Freire é um prédio ainda em construção, assim como outras intermináveis obras da UFMA, e que foi inaugurado antes mesmo que houvesse as mínimas condições viáveis de uso do mesmo, pois a obra não está concluída. Uma atitude de extrema irresponsabilidade perante os professores e alunos, que acabam obrigados a frequentar um local sem acessibilidade para deficientes físicos, cheio de poeira e poluição sonora, dentre outros problemas, como infiltrações, etc.

Esta atitude autoritária foi imposta sem o mínimo debate com o corpo discente, e perante o argumento de que deveríamos “dividir o ônus” - por isso não seria levado um ou outro curso, mas um pouco de cada.

Queremos dizer que não concordamos com isso, pois achamos que o ônus dessa expansão irresponsável e sem qualidade, que sofre a UFMA e diversas outras universidades do Brasil, deve ser de responsabilidade apenas dos que a propuseram e dos que a conduzem. Se no exato momento não há espaço para a instalação de quatro salas de pós-graduação em história no CCH – por exemplo-, que elas esperem as intermináveis construções ficarem prontas para, só após, serem instaladas. O que não admitimos é sofrermos as consequências dessa expansão irresponsável e sem qualidade, que hoje nos é imposta.

O grande Paulo Freire, se pudesse se expressar neste exato momento, provavelmente seria mais um a engrossar as fileiras dos indignados com mais esse deplorável incidente da UFMA.

Está mais do que óbvio que aquele prédio não atende às necessidades físicas e pedagógicas exigidas pela vida acadêmica.

Centro Acadêmico de Ciências Sociais - UFMA
São Luís - MA, 07 de Março de 2012.

terça-feira, 6 de março de 2012

Frota de ônibus diminui na UFMA

Por Camila Castro e Nelson Júnior
         Executiva Estadual da Anel

O grande presente que os estudantes da UFMA receberam em seu primeiro dia de aula foi a luta para entrar nos poucos ônibus CAMPUS disponíveis. Uma luta árdua e revoltante.

A verdade é que fomos tod@s surpreendid@s com a notícia no site da UFMA que apenas ilustrou o aperto que passamos para adentrar e sair da Universidade nesta segunda-feira: “A LINHA DE ÔNIBUS CAMPUS FOI REDUZIDA!” (http://www.ufma.br/noticias/noticias.php?cod=12265)

Em vez do aumento da frota, devido a explosão da quantidade de estudantes que adentram à Universidade Federal do Maranhão, o Prefeito João Castelo (PSDB) não demorou a colocar sua política de benefícios aos empresários do setor de transporte e ao lado do reitor Natalino Salgado fazem vistas grossas à demanda dos estudantes. Essa realidade já é vivida a muito tempo.

Hoje no Campus Universitário do Bacanga temos apenas duas linhas de ônibus que atendem e adentram a universidade. As duas linhas insuficientes de “Campus Integração” e “Campus Centro” expressam a decadência do transporte público na capital São Luís. Enquanto o primeiro anda constantemente lotado, o segundo demora muito tempo para passar. Na área em que fica localizado a universidade existe apenas uma empresa de ônibus que tem que atender diariamente 1/3 da população de São Luís, além de toda a população que trabalha ou estuda naquela área. Observamos cada vez mais uma precarização do transporte público coletivo de uma forma geral e um desrespeito muito grande para com os que dependem dele. A frota do CAMPUS já era insuficiente e agora a situação está insustentável!

Sabemos que quem decide pela redução da frota dos ônibus com certeza não precisa fazer contorcionismo para entrar em ônibus lotados e não tem idéia que contribuem para chegarmos atrasados em sala de aula.

Nos primeiros dias de aula ganhamos esse “presente de grego” e que não é bem vindo! Recebemos de maneira bem clara a expressão do descaso que se tem com os estudantes por parte deste governo, dos empresários do transporte e da reitoria da universidade.  Mas não vamos ficar calados!

Convidamos a tod@s @s estudantes da UFMA para iniciarmos mobilizações no campus para mostrar a Prefeitura de João Castelo do PSDB, para Reitoria de Natalino Salgado, para O DCE da UFMA que está mais silenciado do que nunca e para a empresa de ônibus Taguatur que temos estudantes mais que suficientes na UFMA para dobrarem a frota de ônibus em vez de reduzi-la! E que seus atos pensados não serão “engolidos garganta abaixo.”

Coloquemos nossas pautas de reivindicações no debate sobre educação pública amanhã na Calourada da ANEL a partir das 15h no CCH!

Venha pra luta! Venha fortalecer o movimento estudantil!


Pela Municipalização do Transporte!

Passe livre para a juventude e trabalhadores desempregados!
                                                                                        

segunda-feira, 5 de março de 2012

Sejam Bem Vind@s!!




Nós da Assembléia Nacional de Estudantes – Livre (Anel) saudamos a todos e todas que adentram hoje à Universidade Federal do Maranhão.
Recentemente você que entrou na universidade pelo ENEM (um grande funil de acesso ao ensino superior) pode ter sido um dos estudantes no Brasil afora que enfrentou problemas jurídicos, burocráticos que lhe causaram transtornos.
Esse processo já vem fazendo parte, durante alguns anos, de uma política cheia de problemas do governo federal para o ensino superior. A UFMA é reflexo dessa política. Tais problemas incidem diretamente na vida de um universitário, como a questão “ACESSO x PERMANÊNCIA”.
O Governo Federal (MEC) propagandeia que o acesso dos jovens brasileiros é PRIORIDADE, o que ele se esquece de dizer é que a maioria das instituições de ensino não tem estrutura para atender a demanda cada vez maior de estudantes. Inúmeros são os problemas: faltam professores, salas superlotadas, filas intermináveis no RU...sem contar com as inúmeras obras paradas e com reformas que nunca acabam.
Como se não bastasse isso, recentemente o governo anunciou o corte de R$ 50 bilhões no orçamento, desses, R$ 3 bi é só da educação, numa demonstração de que definitivamente educação não é prioridade mesmo.
Tudo isso pra dizer que são muitos os desafios colocados pra nós, que começa na batalha pra “entrar” na universidade, depois pra entender por que está assim e logo, por nos reconhecer como sujeitos transformadores da realidade em que vivemos.
Dessa forma a ANEL, se apresenta como um instrumento que atua em defesa de uma universidade pública, gratuita e de qualidade e convida tod@s a nos conhecer!


Muito prazer eu sou a ANEL!

Fundada em 14 de Junho de 2009, a partir da votação da ampla maioria dos delegados e delegadas eleitos na base das escolas e universidades para participarem do Congresso Nacional dos Estudantes (CNE), realizado na UFRJ, Rio de Janeiro.
  1. Em 2011 realizou seu primeiro congresso nacional com a participação de cerca de 2000 estudantes. A Anel tem tocando campanhas importantes em todo o país e agrega todos os estudantes que perceberam que a União Nacional dos Estudantes (UNE) jogou sua bela história na “lata do lixo”.

Dentre as recentes campanhas da Anel está a de solidariedade aos moradores de Pinheirinho em São José dos Campos (SP) que foram duramente reprimidos por Geraldo Alckmin (PSDB) e a luta contra toda e qualquer forma de opressão: machismo, racismo e homofobia.
Nós da Anel aqui no Maranhão, preparamos uma recepção calorosa para tod@s vocês conhecerem um pouco mais nossa entidade, suas lutas, princípios e campanhas. Participe das nossas atividades e venha construir um instrumento estudantil que fortalece a cada dia!


PROGRAMAÇÃO DA CALOURADA
Auditório A do CCH UFMA

Dia 06/03 (terça-feira)
15h Mesa: “As políticas educacionais e o financiamento à educação brasileira.” Participantes: Associação dos Professores da UFMA (APRUMA), Representante da Anel Maranhão.


Dia 07/03 (quarta-feira)
15h Mesa: “O Pinheirinho também é aqui: a luta contra a remoção das comunidades no Maranhão.” Participantes: CSP-Conlutas, Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular “Negro Cosme” (NAJUP), Seção de Direitos Humanos da OAB/MA

16:30 Mesa: “A luta contra toda e qualquer forma de opressão: machismo, racismo e homofobia.” Participantes: Representante do movimento LGBT/MA, Quilombo Raça e Classe, Movimento Mulheres em Luta.

19h Atividade Cultural


Conheça a Assembléia Nacional de Estudantes – Livre: www.anelonline.org / www.anelmaranhao.blogspot.com. Facebook: Anel Maranhão.Executiva Estadual: Nelson Júnior: 81179015 / Thamara Layla: 82189120

sexta-feira, 2 de março de 2012

Plenária da Anel Maranhão organiza atividades de início de semestre

   Por Nelson Júnior
   Executiva Estadual da Anel

É com muito entusiasmo e empolgação que os estudantes livres da Anel prepararam as atividades da entidade para o início de semestre nas escolas e universidades em São Luís.
  Depois de realizarem um debate sobre a conjuntura nacional abordando temas como: as políticas educacionais e a entrada de Aloísio Mercadante no Ministério da Educação, as mentiras da mídia e a truculência da polícia na repressão aos moradores de Pinheirinho, além do debate sobre a cartilha LGBT e das finanças da entidade, os estudantes traçaram encaminhamentos para a Anel Maranhão.
  As fala dos estudantes representavam todo apoio e solidariedade aos moradores de Pinheirinho e propuseram construir uma recepção de calour@s com uma programação que possa abranger toda a conjuntura em que vivemos e trazer debates que estão ausentes nas universidades e escolas ludovicenses, debates esses que foram abandonados pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pelas tradicionais entidades do movimento estudantil. Na maioria das falas ficou bem claro que os estudantes fortalecem a Anel por entender que é a única entidade no movimento estudantil onde seus anseios podem está sendo colocados em pauta constante nos seus espaços.
  Com o avançar do debate, a programação da recepção dos calouros da Anel Maranhão que acontecerá no Centro de Ciências Humanas (CCH) da UFMA ficou:

06/03
15h: “As políticas educacionais e o financiamento à educação brasileira”
Participantes: Associação dos Professores da UFMA (APRUMA), Executiva da Anel
Logo em seguida: oficinas e atividades culturais


07/03
15h: “O Pinheirinho também é aqui: a luta contra a remoção das comunidades no Maranhão”
Participantes: CSP-Conlutas, Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular “Negro Cosme” (NAJUP), Seção de Direitos Humanos da OAB/MA

16:30 “A luta contra toda e qualquer forma de opressão: machismo, racismo e homofobia”
Participantes: Representante do movimento LGBT/MA, Quilombo Raça e Classe, Movimento Mulheres em Luta

Após a mesa haverá o lançamento da Cartilha LGBT que a Anel produziu. Essa cartilha foi deliberação do Congresso da entidade que aconteceu no Rio de Janeiro. O kit anti-homofobia que foi vetado pela presidente Dilma  por pressão de setores religiosos fez a entidade colocar todo o seu acúmulo na construção desse instrumento para dialogar com toda a comunidade LGBT das escolas e universidades brasileiras.

19h Atividade cultural: Bandas locais, grupos culturais (tambor de crioula, Hip Hop), voz e violão, capoeira, DJ’s

08/03
Durante todo o dia acontecerão atividades na Ilha de São Luís como parte do Dia Internacional da Mulher

  Outro ponto muito importante da plenária foi o debate de finanças apresentado pela companheira Thamara Layla da Executiva Estadual onde retratou e pontou por quais motivos precisamos manter a independência financeira da entidade. Explicou que garantindo essa autonomia teremos nossas resoluções em nossos panfletos e materiais, além de não ter o mesmo trajeto trágico da UNE que passou para o lado do governo, abandonou a luta estudantil e recebe quantias altíssimas para manter seu silêncio.
  Uma das campanhas financeiras prioritárias da Anel Maranhão encaminhada na plenária foi “A Anel ajuda você e você ajuda a Anel”. A entidade irá rifar R$ 50,00 em recargas de créditos no cartão estudantil ou do Restaurante Universitário (ficando a critério do estudante) para ajudar com as despesas cada vez maiores. Além disso, irá fazer o debate e mostrar como o sistema tarifário de transporte fica cada vez mais rico e nossos pais tem cada vez menos grana para recarregar nossos cartões. Fazer esse debate é mais que necessário e apontar os culpados por tais lucros, defender a redução da tarifa de transporte e passe livre para estudantes e desempregados também. Os primeiros pontos já começam a ser vendidos na recepção de calour@s. Adquira já o seu com os militantes da Anel!
  Também foi marcado o primeiro pedágio da entidade para atualizar suas finanças e prestar toda solidariedade aos moradores de Pinheirinho, como forma de contribuir com a campanha de solidariedade nacional da Anel. “Somos Todos Pinheirinho” – Campanha de Solidariedade da Anel Maranhão.       Parte do que for arrecadado será destinado aos moradores que foram expulsos de suas casas e da região onde moravam por truculência de Alckimin. Nos pedágios também serão entregues panfletos mostrando as mentiras e verdades sobre os moradores e os acontecimentos daquela área de São José dos Campos (SP).
  E para dar o ponta-pé inicial, nesta sexta-feira (02/03) faremos uma grande panfletagem na recepção de calouros promovida pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em frente ao Colégio Universitário (COLUN) localizado no Campus Universitário do Bacanga.

A última frase dita foi: “vamos fortalecer a Anel e está tod@s presentes amanhã panfletando e agitando nossa entidade”.