Dilma logo no início do seu governo deu seu ponta-pé inicial, anunciou o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento Geral da União. Esse corte afetaria diretamente as áreas sociais como a saúde e a educação que foi “contemplada” com o corte de R$ 1,3bilhões. E aí nos perguntamos qual o papel da juventude frente a esses inúmeros cortes em nossos direitos?
No âmbito nacional os ataques e cortes do governo estão em todos os cantos. Estamos presenciando mobilizações e protestos estudantis em muitas universidades brasileiras reivindicando um ensino de qualidade, assistência estudantil e infra-estrutura adequada para atender as demandas impostas pelo Reuni. Como aconteceu recentemente na Universidade de Brasília (UnB,) onde devido ao abandono e o corte de R$ 12 milhões nas verbas desta universidade, levou estudantes a protestarem e defender uma Unb de qualidade. Ainda houveram levantes estudantis na UESPI e UESB que passam por processos de precarização em sua estrutura física somado a falta de professores, assistência estudantil e financiamentos.
Na UEMA e na UFMA a situação não é diferente!
A UEMA hoje passa por um processo de sucateamento jamais visto na história. A universidade sofreu um processo de interiorização de forma irresponsável .Na UEMA falta tudo! A estrutura física nesta universidade está limitada a construções antigas, que já não atendem mais as demandas das vagas abertas à instituição. Ainda fica claro e evidente que a falta de autonomia universitária da administração superior, submissa ao governo Roseana Sarney (PMDB/PT), tem total responsabilidade sobre esse quadro.
A UFMA se mostra como uma universidade com a cara do Reuni! Uma universidade inchada, construções intermináveis de prazos extrapolados, RU com filas intermináveis, ônibus lotado. No entanto, administração superior insiste em propagandear que “seu projeto de universidade avança muito bem”. Será? O Centro Pedagógico Paulo Freire mostrou que de longe irá atender as demandas do ensino, pesquisa e extensão. Logo no início das aulas muitos estudantes protestaram contra a deficiente infra-estrutura apresentada por um “prédio novo”.
Fora Honoráveis Bandidos!
A juventude e @s trabalhadores maranhenses vivem hoje os maiores ataques e perseguições já feitas pela Oligarquia Sarney. É só lembrar o escândalo da FAPEMA que deveria financiar pesquisa, e foi usada para beneficiar aliados políticos, professores em greve, compra de entidades estudantis para criminalizar a greve dos professores e o IDH mais baixo do país, são exemplos das mazelas desse grupo que há mais de 40 anos maltrata a população e aprofunda a desigualdade social no estado.
Unir Trabalhadores, Movimentos Populares e a Juventude Maranhense!
Viver nestas condições não dá mais! Precisamos dá um basta no coronelismo, na corrupção e dizer que a juventude maranhense não vai se calar com a ofensiva destes governos. Vamos às ruas no dia 28 de Abril para exigir melhorias nas condições de moradia, saúde, educação e passe livre para a juventude e desempregados!
Concentração a partir das 15h
Em frente a Biblioteca Benedito Leite
Praça Deodoro - Centro
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