Na última sexta-feira (26/08) o forro do Departamento de Enfermagem da UFMA localizado no centro de São Luís veio abaixo revelando a mais completa situação de abandono da administração superior desta universidade com a infra-estrutura.
Na tarde de ontem (29/08) os estudantes foram ao Campus Universitário do Bacanga protestar e mostrar que a realidade vivida na UFMA é diferente do que o Reitor Natalino Salgado publica em suas páginas e no site da universidade. A juventude sente na pele a falta de investimentos nas áreas necessárias.
Logo na entrada da universidade está a construção de um pórtico orçado no valor de R$500 mil reais enquanto tem teto desabando na cabeça de estudante. Percebemos a falta de prioridades de uma gestão que vai se alongar por mais alguns anos à frente da universidade.
Em uma visão mais geral, o campus do Bacanga, encontram-se com obras e construções que nunca são concluídas e que já se prolongam desde 2008. Uma obra que era pra ser finalizada em uma prazo de 180 dias já se arrasta por anos, por exemplo. Essa é a realidade que Natalino Salgado não mostra em seus materiais e não mostra em sua mídia.
Dentro desses atrasos está a reforma do Curso de Enfermagem que não chegou e que provavelmente ficará secundarizada, conforme prioridades da administração da UFMA.
Falamos isso, na certeza de termos hoje um Restaurante Universitário (RU) privado destinada a uma parcela muito pequena da universidade que não enfrenta a quilométrica fila do RU utilizado pela grande maioria da comunidade acadêmica. Temos a certeza que a construção da Residência Universitária dentro do campus foi deixada de lado e lá hoje ergue-se uma outra estrutura.
O apoio da Assembléia Nacional de Estudantes - Livre (Anel) é somar-se a essa luta demostrando que por questão de prioridades o governo Dilma cortou 3,1 bilhões de reais da educação pública no país, enquanto os banqueiros lucram com as altas taxas de juros no seu governo. E é por priorizar o pagamento da dívida e salvar os bancos que estamos com uma decadente infra-estrutura nas universidades e escolas do Brasil.
O problema do Curso de Enfermagem da UFMA, bem como desta universidade e da educação brasileira, só será resolvido com um financiamento real destinado a essa área. Nesse caso, nada mais justo que esse financiamento seja uma parte da riqueza produzida pelos trabalhadores para financiar a educação de seus filhos, nada mais justo do que destinar 10% do PIB para a Educação Já! Não aceitamos do governo o discurso de investir apenas 7% do PIB para 2020 como faz o governo Dilma e seus aliados. A educação não pode esperar mais um dia!
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