domingo, 9 de dezembro de 2012

POR QUE SOU CHAPA 01 NAS ELEIÇÕES PARA O DCE/UFMA?


Por Giovanny Castro da Executiva Estadual

Há pouco mais de um ano, apesar no novo ENEM consegui entrar na UFMA, cursar Geografia pra mim era um objetivo que devia ser alcançado o quanto antes, consegui com algum empenho e dedicação. Ao entrar me deparei com muita “coisa” boa, e outras nem tanto, principalmente do ponto de vista do processo ensino aprendizagem. Atendendo os objetivos básicos de uma IES, não tenho duvidas que a UFMA ainda s
eja a melhor Instituição de Ensino Superior, do Estado do Maranhão. 
Mas os problemas da ordem estrutural da universidade são notoriamente visíveis, filas intermináveis para o RU, transporte caótico e obras inacabáveis como a Residência Estudantil. Procurei então saber quem nos representava quem eram os responsáveis por levar adiante nossas reivindicações e lutar por melhorias para nós estudantes. As referencias foram de cara péssimas! Ao perguntar para um colega de curso que já estava algum período mais adiantado sobre quem eram os meus representantes na universidade (DCE) a resposta foi: Mas que DCE? Confesso que fiquei surpreso, estar dentro de uma universidade publica federal e não ter um DCE que represente a causa dos estudantes foi uma surpresa desagradável. Ora se aqui está desse jeito, imagine lá fora! ¬¬

A Greve na Educação, uma das maiores greves dos últimos anos, trouxe a tona todos os problemas que vieram em consequência do REUNI (superlotação das salas, precarização do trabalho docente, falta de verbas, etc). Esse programa do governo que expandiu as vagas na universidade, não se preocupou com a com a qualidade das mesmas IES. Preparar mão de obra para o mercado de trabalho passava a ser o principal objetivo das Universidades! 
A greve mostrou também quem lutava e reivindicava por alguma melhoria na qualidade do ensino, logo algumas “caras” eram sempre notadas nos vários atos promovidos por sindicatos e entidades que representavam interesses de estudantes, professores e técnicos dos IES também disseram NÂO às condições de trabalho impostas pelo governo Dilma. Mas quem eram essas pessoas e entidades? 

A APRUMA sindicato local dos professores da UFMA atuou diretamente no combate a precarização da Educação Publica. A ANEL entidade estudantil sempre esteve representada por estudantes com bandeiras e camisas, palavras de ordem e falas vibrantes, sempre os via em todas as atividades organizadas pela APRUMA e outros reivindicando melhorias para os estudantes, outros coletivos e alguns estudantes independentes sempre eram vistos por mim nessas atividades. 
Em período de eleições para DCE, a dúvida que fica no ar pra mim e para muitos outros estudantes é: onde estavam os estudantes que compõem outras chapas que concorrem às eleições para o DCE da UFMA durante todo esse período? Confesso que muito dos rostos que vejo hoje participando de campanha das chapas 2 e 3 nunca foram vistos em qualquer que fosse o ato, reivindicação, nota de solidariedade para com professores prejudicados (ex. professores do COLUN) nem ao menos escrever uma nota de repudio para com os diversos casos de autoritarismo e antidemocrática nessa universidade? Onde estavam durante todo esse tempo? E as entidades que constroem essas chapas, nem ao menos se pronunciar seja a favor ou contra? 
Quantas foram as plenárias chamadas por esses estudantes durante esse período? Quantos foram os debates organizados por eles? As participações em assembleia de professores? Quem organizou o Beijaço contra a Homofobia? E o ato do transporte, que levou vários estudantes até a integração, exigir que o direito pela meia passagem fosse cumprido, quem encabeçou? Fora as outras atividades!!! E a campanha financeira (rifa e pedágios) que garantiram a independência financeira e politica da mesma?
Tendo a certeza e garantia que meus direitos serão respeitados e minhas reivindicações serão ouvidas, posso ter a certeza que a #CHAPA1#NINGUÉM PODE NOS CALAR# é a que mais agrupa as reivindicações dos estudantes, que lutam pela melhoraria na educação e por uma UFMA mais democrática.