Por Rafael Cutrim
Estudante de História da UEMA e da Executiva Estadual da ANEL
“Cansamos desta História Sem Fim...”
Os estudantes do curso de História da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) se mobilizaram em protesto para que as obras e reformas em seu prédio localizado na Rua da Estrela, Centro Histórico de São Luís fossem finalizadas.
Na terça-feira (27/09/2011) fez 10 anos que o prédio foi prometido e até o presente momento pouco se fez para concretizar essa estrutura. No próximo dia 02 de outubro irá encerrar o prazo de contrato com a construtora e a entrega do prédio parece está muito longe.
Sem nenhum clima de felicidade os estudantes foram às ruas da Beira Mar, no Centro Histórico da capital denunciar o descaso com o Curso de História e com a educação no estado do Maranhão. O período de 10 anos é toda uma vida acadêmica que poderia ter sido vivenciada em uma boa infra-estrutura e com assistência estudantil de qualidade. Mas o retrato acabou sendo outro, um aniversário onde não se comemorou nada, a não ser a persistente luta travada por essa juventude em defesa da qualidade do ensino.
O ato contou com a participação de cerca de 150 estudantes que com muita disposição para travar esta luta paralisaram o trânsito de acesso ao Centro Histórico.
Os estudantes hoje estão alocados no Prédio do Curso de Arquitetura e Urbanismo que fica localizado na mesma rua. O prédio na qual está funcionando o curso não atende às necessidades dos estudantes de História: como uma biblioteca de qualidade, laboratórios de informática e pesquisa e toda a estrutura merecida para a formação acadêmica.

A luta por melhores estruturas nas universidades é parte da luta por um financiamento real para a educação pública brasileira

Essa luta que a entidade travou junto com os estudantes de História é parte da luta contra os cortes dos governos Dilma e Roseana. Governos que avançam no processo de sucateamento da educação pública no país e no Maranhão. Precisamos avançar e dizer para os governos e reitorias que a juventude está disposta a ir para as ruas exigir o que é seu quantas vezes tiver que fazer. E a ANEL se fará sempre presente!
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