A
precarização da educação pública nas universidades e escolas públicas avança
sem nenhum controle. O nível das condições para estudar são os piores
possíveis. Os cortes na educação efetuados pelo governo federal aprofundam esta
crise, deixando os estudantes jogados à sua própria sorte. Dos ultimo anos pra
cá já foram cerca de 12 bilhões cortados só da educação o que só confirma que
historicamente o compromisso do governo federal não era com a educação, mas sim
com os banqueiros e especuladores. Mais de 50% do PIB brasileiro é pra
pagamento da dívida externa e não para ser investido nas áreas sociais. É esse
um dos principais elementos da crise educacional atual.
Se
em outros estados já foi possível sentir os efeitos da crise logo em 2015,
época em que os maiores cortes na educação foram efetuados e que levou por
exemplo a suspensão dos Ru’s, cortes nas bolsas de assistência estudantil,
cortes nos programas de fomento à pesquisa como PIBID, PIBIC, que a afeta
diretamente os estudantes e muitos delas frutos de grandes conquistas da greve de 2012.
A
UFMA não está distante disso, mas somente do ultimo ano pra cá. Atualmente com
9 campi, todos em condições insustentáveis. Chega a ser absurdo para os
estudantes conviverem assim. Importante destacar que essas condições em cada
campi possui sua especificidade e responsabilidade por parte de suas direções e
em primeira instância da reitoria. Um outro destaque merecido é que muitos
deles foram palcos de lutas estudantis contra essa precarização, como foi o
pontapé inicial dado pelo campus de São Bernardo, A greve iniciada no campus de
Bacabal que se espalhou pelos demais campi sobre as licenciaturas
interdisciplinares, e por ultimo a histórica greve protagonizada pelos
estudantes de Imperatriz de 70 dias.
Na
mira da vez está o mais novo campus da universidade, o campus de Balsas. Este
começou a funcionar no final de 2013 com o curso Bacharelado Interdisciplinar
em Ciência e Tecnologia – BCT e m uma escola cedida pela prefeitura por meio de
um contrato que finalizaria com a entrega do campus em 2014. Passados dois anos
após o prazo da entrega quase nada há de esperança para os estudantes. Obras
inacabas e partes que desmoronaram, falta de trabalhadores, falta de
professores e falta de espaço físico já que hoje são 5 turmas e a escola
tornou-se pequena demais. Isto obriga que a entrega do campus seja mais que
urgente!
Os
estudantes que são os mais afetados só resta uma alternativa! Quando resgatamos
as lembranças da UFMA, elas demonstram que para estudante que entra aqui logo começa
a perceber que nada faz mais sentido que seu slogan “A Vida é combate”. Foi só
com este combate que se consegui conquistar muitas vitórias aqui dentro. O
Combate, que, por exemplo, foi travado para conquistar a casa no campus, por
exemplo! Esta é a saída: Se organizar, lutar e obrigar a reitoria a agilizar a
finalização e entrega do campus.
A
ANEL se coloca À disposição da luta no que for preciso e convida para que o
movimento estudantil, entidades, Centro e diretórios acadêmicos, prestem sua
solidariedade, se somem na luta e manifestem seu apoio na perspectiva de
garantir o direito a educação em uma universidade que seja pública gratuita e
de qualidade!
Em
defesa da UFMA campus de Balsas!
Estudantes
de Balsas em luta!
Quero
a entrega do campus já!
Assinam esta nota:
Assembléia Nacional de Estudantes Livres – ANEL
Maranhão
Grêmio Estudantil IFMA - Alcântara
Grêmio Estudantil IFMA - Alcântara
Grêmio Estudantil IFMA - Imperatriz (Paulo Freire)
Isso queremos a entrega do campus já !!!!
ResponderExcluir