domingo, 1 de junho de 2014

GREVE DOS PROFESSORES MUNICIPAIS CRESCE E O PREFEITO DESAPARECE


Seguindo a tendência nacional de greves e mobilizações São Luis, mesmo não fazendo parte do roteiro oficial dos jogos da Copa Mundial, se notabiliza pelo número crescente de mobilizações populares e greves de várias categorias, como comerciários, guardas municipais, policiais militares, garis, rodoviários e professores.
Neste momento, os rodoviários da capital maranhense se enfrentam com o sindicato dos empresários (SET), que alegam não poder atender as reivindicações da categoria, com o judiciário, que já multou o Sindicato em mais de cem mil reais, além da mídia de massa que de maneira cínica tentam colocar sobre os ombros dos rodoviários a responsabilidade pelo caos em que se encontra o sistema de transporte coletivo da cidade, numa tentativa rasteira de jogar a opinião pública contra os trabalhadores e isentar os verdadeiros culpados pelos transtornos que a população ludovicense enfrenta que são: os empresários e o prefeito Edivaldo Holanda Jr. (PTC/PCdoB).
Todo apoio a luta dos trabalhadores do transporte coletivo municipal!
Outra greve que merece destaque é a dos (as) professores (as) municipais, que completa duas semanas nesta segunda feira (2). Os educadores decidiram paralisar suas atividades por tempo indeterminado depois de terem esgotados todos os canais de negociação com o ente público. Segundo a categoria as escolas municipais não oferecem nenhuma condição de funcionamento acarretando prejuízos aos alunos e professores que têm adoecido constantemente, fato esse que tem se agravado com as fortes chuvas, pois a prefeitura não fez os devidos reparos antes do início do período letivo.
Além, das condições de trabalho e das reformas imediatas de todas as escolas, os educadores exigem reajuste de 20%, a garantia de 1/3 de hora atividade como preconiza a Lei Nacional do Piso e ainda eleição direta para diretor de escola, pagamento das progressões horizontais e verticais, assim como a implantação de direitos estatutários, já anteriormente negociados com a Prefeitura/SEMED, e que até o presente momento não foram cumprido.
Segundo o Comando de Greve, a paralisação continua e tem se fortalecido a cada dia com a adesão cada vez maior da categoria, que segue com o apoio irrestrito de da sociedade que mesmo com todos os “transtornos” causados pelas passeatas, segue apoiando as atividades com buzinaços e se mantendo bastante solidária às manifestações dos docentes.
Mesmo com a greve dos rodoviários, o que a priori inviabilizaria a participação dos docentes nos atos, pois a maioria depende do transporte publico para se locomover, a realidade tem mostrado o contrário, a categoria tem lotado as praças e avenidas da capital nos diversos atos realizados. Para superar a falta de transporte, os professores tem adotado a estratégia da carona solidária, que além de contribuir com grande número de presentes nos atos, tem fortalecido a união da categoria e a relação de solidariedade entre os trabalhadores, mostrando de forma inequívoca a todos(as) que a única forma de derrotar a política de desmonte dos serviços públicos essenciais é com a mobilização permanente da classe trabalhadora e com o enfrentamento com os governos e patrões.

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