Próxima quinta-feira, 26 de março, está
sendo convocado o 26M – Dia Nacional de Luta em defesa da educação. Um dia
nacional para dizermos NÃO aos cortes na área da Educação e exigir mais verbas
para as Universidades e Escolas de todo o Brasil.
O ano de 2015 iniciou com o corte de
cerca de 7 milhões na educação, e cerca de 30% dos orçamentos das universidades
foram cortados devido à essa crise em que as instituições de ensino se encontram. As
universidades federais por todo o país já vinham imersas em uma grande crise
envolvendo todos os setores da educação superior pública, que vão desde problemas
estruturais/físicos, passando pelo problema da falta de professores,
bem como das condições de trabalho docente, afetando mais ainda os
estudantes, que sofrem por tudo isso pela falta de assistência estudantil.
A UFMA não
está nem um pouco fora dessa situação, basta lançar olhar sobre nossa
realidade, nossas estruturas e nossos campi que poderemos perceber isso:
Inúmeros cursos sofrendo pela falta de professores, de laboratórios
e salas de aula, ou mesmo aquelas que com a chuva, tornam-se alagadas,
obrigando os alunos e professores ficarem sem aula.
O Restaurante
Universitário é um problema histórico na UFMA. No campus de São Luis a fila
gigantesca incomoda e tira a paciência de muitos estudantes que necessitam se
alimentar na Universidade, chegando muitas vezes atrasados para a aula,
estágio, atividades das Bolsas. Se em São Luis o problema já é grande, imagina
nos campi do continente em que sequer existe um R.U. para atender a comunidade
acadêmica. No início de 2013, foi lançada uma nota pelo site institucional,
sobre a reforma e ampliação do R.U.* “(...)o RU passará por uma
nova reforma, já que desta vez, o refeitório será ampliado e será criada uma
terceira linha de distribuição, além da climatização de todo o restaurante”. O que vimos infelizmente são promessas
e mais promessas, e os estudantes continuam amargando a mercê das políticas de
Assistência Estudantil na UFMA.
O prédio de Biologia e o Centro de Artes também são problemas que geram revolta e indignação. As obras infinitas na UFMA são cada vez mais visíveis, e o tempo de entrega, multiplicado inúmeras vezes, gerando assim, mais destinação de verbas e gastos de recursos públicos. O prédio de Biologia já está em obras a 5 anos, e até hoje não foi entregue; já o Centro de Artes iniciou duas obras este ano com a delimitação do espaço de construção do prédio.
Ser estudante, professor(a) ou técnico(a) administrativo com necessidades especiais tornou-se um pesadelo dentro da UFMA, falta um número maior de funcionários tradutor Braille, intérprete de libras e materiais dentro do prazo estabelecido para acompanhar o processo educacional dos alunos. Muitos lugares ainda carecem de uma rampa para os cadeirantes, de piso tátil em alto relevo para os cegos, de escadas com contraste de cores para os que têm baixa visão. A universidade que cresce com inclusão social ainda precisa ser inclusiva.
Se transportar para chegar à UFMA é praticamente uma jornada. A parada 3E do terminal de Integração da Praia Grande sempre é lotada e às vezes o(a) estudante precisa pegar o próximo 311 porque não coube dentro da lata de sardinha que se transformou essa linha, sem contar o grande tempo de espera. Nas últimas férias o 305 (linha campus-centro) foi retirada sem nenhum motivo, e os(as) estudantes que dependem dessa linha são obrigados à fazerem um percurso ainda maior para chegar no local desejado. O aumento da passagem veio, mas o aumento da qualidade ficou apenas nos discursos da Prefeitura e do Secretário de Trânsito e Transporte. Pode parecer para muitos que o transporte público não tem muito a ver com as outras discussões, porém sem mobilidade urbana é impossível os estudantes terem acesso à Universidade, e consequentemente terem acesso à educação. Portanto pra nós, é mais do que claro que devemos nos somar ao movimento estudantil nacional e construir o dia 26 de março como dia nacional de lutas em defesa da educação pública na UFMA. Reiteramos o chamado aos Centros Acadêmicos, Coletivos, Casas de Estudante para construir coletivamente um grande dia de mobilização para denunciar todos esses ataques e exigir que nenhum direito seja retirado.
-Queremos a ampliação do Restaurante Universitário e a construção nos demais campi;
-Mais concursos para professores efetivos;
-Nenhum corte nas bolsas permanência, de pesquisa e de alimentação;
-Entrega dos Prédios que já passaram do prazo, como o Centro de Artes, de Biologia, dos Campi do Continente;
-Acessibilidade em todos os espaços da UFMA;
-Chega de sufoco! Ampliação da frotas 311 e a volta do 305
O prédio de Biologia e o Centro de Artes também são problemas que geram revolta e indignação. As obras infinitas na UFMA são cada vez mais visíveis, e o tempo de entrega, multiplicado inúmeras vezes, gerando assim, mais destinação de verbas e gastos de recursos públicos. O prédio de Biologia já está em obras a 5 anos, e até hoje não foi entregue; já o Centro de Artes iniciou duas obras este ano com a delimitação do espaço de construção do prédio.
Ser estudante, professor(a) ou técnico(a) administrativo com necessidades especiais tornou-se um pesadelo dentro da UFMA, falta um número maior de funcionários tradutor Braille, intérprete de libras e materiais dentro do prazo estabelecido para acompanhar o processo educacional dos alunos. Muitos lugares ainda carecem de uma rampa para os cadeirantes, de piso tátil em alto relevo para os cegos, de escadas com contraste de cores para os que têm baixa visão. A universidade que cresce com inclusão social ainda precisa ser inclusiva.
Se transportar para chegar à UFMA é praticamente uma jornada. A parada 3E do terminal de Integração da Praia Grande sempre é lotada e às vezes o(a) estudante precisa pegar o próximo 311 porque não coube dentro da lata de sardinha que se transformou essa linha, sem contar o grande tempo de espera. Nas últimas férias o 305 (linha campus-centro) foi retirada sem nenhum motivo, e os(as) estudantes que dependem dessa linha são obrigados à fazerem um percurso ainda maior para chegar no local desejado. O aumento da passagem veio, mas o aumento da qualidade ficou apenas nos discursos da Prefeitura e do Secretário de Trânsito e Transporte. Pode parecer para muitos que o transporte público não tem muito a ver com as outras discussões, porém sem mobilidade urbana é impossível os estudantes terem acesso à Universidade, e consequentemente terem acesso à educação. Portanto pra nós, é mais do que claro que devemos nos somar ao movimento estudantil nacional e construir o dia 26 de março como dia nacional de lutas em defesa da educação pública na UFMA. Reiteramos o chamado aos Centros Acadêmicos, Coletivos, Casas de Estudante para construir coletivamente um grande dia de mobilização para denunciar todos esses ataques e exigir que nenhum direito seja retirado.
-Queremos a ampliação do Restaurante Universitário e a construção nos demais campi;
-Mais concursos para professores efetivos;
-Nenhum corte nas bolsas permanência, de pesquisa e de alimentação;
-Entrega dos Prédios que já passaram do prazo, como o Centro de Artes, de Biologia, dos Campi do Continente;
-Acessibilidade em todos os espaços da UFMA;
-Chega de sufoco! Ampliação da frotas 311 e a volta do 305
TODXS AO 26M
na UFMA! Reunião de organização, próxima segunda às 13h na pracinha próximo ao
estacionamento do Castelão (entre o prédio da reitoria e o CCSO). Participe!
*http://portais.ufma.br/PortalUfma/paginas/noticias/noticia.jsf?id=41160
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