Por Ana Raíssa e Anne Rodrigues, da Executiva Estadual da ANEL - MA
O dia 25 novembro
é marcado como o dia internacional de luta pelo fim da violência contra as
mulheres. Nós, estudantes livre da ANEL, temos como uma das principais
bandeiras, a luta contra as opressões: machismo,
racismo, homofobia... Opressões essas que limitam as pessoas de viverem em
plana liberdade, e exercendo o direito de ser quem elas são e com todos os seus
direitos resguardados.
Sabemos que todos os dias, milhares de
mulheres são violentadas em nosso país. Seja por meio de violência física,
psicológica, estupros, assédios sexuais e outros, entendemos que o machismo,
ideologia ainda bastante presente nas relações sociais, é o principal motivo de
tanta violência, que muita vezes é apoiada pela imagem que se vende na mídia da
mulher, enquanto mercadoria, troféu.
Recentemente,
vimos meninas que tiveram vídeos onde aparecem em relações sexuais expostos e
viralizados na internet. O julgo da sociedade trouxe um verdadeiro pesadelo na
vida das meninas, a “culpabilização” das vítimas ainda é o mais comum nesses
casos, o que explicitam a sociedade machista que vivemos. A opressão que a mulher sofre
se exterioriza nos casos de mortes e nos corpos das mulheres, com marcas e
principalmente afetando o seu psicológico. Torna-se claro a importância de se
combater o machismo e a discriminação de gênero. Infelizmente, muitas meninas e mulheres
passaram e passam por essa situação, mas somente após ter ocorrido este tipo de
crime com uma atriz famosa, foi sancionada pela presidente Dilma em 2012 uma
lei que pune invasões de computadores e divulgação de informações pessoais.
Dentro das escolas
e universidade, casos de machismo são recorrentes. Temos acompanhado notícias
de trotes machistas, piadas machistas, assédios sexuais e outros casos que devem
ser combatidos todos os dias! O enfrentamento se faz necessário, pois não
admitiremos que mais mulheres passem por situações de humilhação nas
instituições de ensino!
Entende-se que as
Universidades e Escolas devem ser lugares de mobilização, de luta contra essa
violência à mulher e não apenas mais uns lugares que reproduz o status quo e
que contribui para a opressão à mulher ser uma realidade. Portanto, dia 25 de
novembro deve ser um dia de manifestação, de protesto e de mobilização da
sociedade contra a violência à mulher, devemos lutar pelo fim da opressão e
exploração.
Neste dia de
combate a violência a mulher, viemos convidar a todas as mulheres, homens,
estudantes a somarem-se a esta luta com a ANEL e o Movimento Mulheres em Luta
na Campanha Contra a Violência, que tem se fortalecido em atividades realizadas
em todo país, em sindicatos, comunidades, escolas e universidades.
Machistas não passarão!
"NADA CAUSA MAIS HORROR À ORDEM DO QUE MULHERES QUE LUTAM ESONHAM!"
Mesa de Lançamento da Campanha Contra a Violência à
Mulher - 25 de novembro, a partir das
18h na Área de Vivência da UFMA.
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