domingo, 28 de julho de 2013

Debate de Combate às Opressões Acontece na Câmara de Vereadores de São Luis



Combater a opressão é sempre um tema muito importante para nós Estudantes Livres, é uma luta cotidiana, um compromisso que assumimos e cumprimos bravamente.
Durante a ocupação na câmara de vereadores de São Luis não pudemos deixar passar e marcamos presença no debate sobre opressões, pois, entendemos o quanto é importante combater desde piadas e brincadeirinhas machistas, racistas e homofóbicas, por saber de suas graves consequências. O  debate aconteceu como programação das atividades da ocupação, na tarde do dia 27 de julho
Entendemos que o machismo deve ser combatido por homens e mulheres. Neylson, estudante de filosofia da UFMA e da ANEL, disse durante o debate:“Combater as opressões não é um debate secundário como foi colocado aqui, é necessário combater diariamente, até para que isso reflita nas nossas pautas de reivindicações aqui. Não podemos por exemplo, esperar que tenhamos passe livre, tarifa-zero e ficar tranquilo, se minha companheira pode entrar em um ônibus e sofrer opressão devido ao machismo. Não podemos ter mobilidade urbana ficar tranquilos, se um homossexual é agredido diariamente. Não podemos ter ganhos na pauta de educação, se negros continuarão sendo oprimidos pelo racismo, nos livros didáticos e por homofobia, na própria estrutura da escola. Não é só sobre cor da pele, sobre orientação sexual, sobre sexo, é por direitos, que devem ser respeitados.”

Diariamente temos casos de violências contra mulheres, negros e homossexuais. Por isso é importante tomar o debate para si, entender como a opressão se desenvolve dentro da sociedade e principalmente tomar a consciência de que lutar contra isso é fundamental para quem sonha com um novo projeto de sociedade, onde tenhamos nossos direitos garantidos. Direito de amar quem quiser, de usar uma roupa sem se preocupar se vai ser hostilizada por alguém. Isso é fundamental!
Não é um debate apenas sobre sexo, sobre orientação sexual ou sobre a cor da pele, vai muito mais além!
 Nós da ANEL entendemos que esse debate é muito mais profundo e se enraíza nas sustentações do sistema capitalista, servindo de base para que a dominação e exploração da classe trabalhadora aconteça. Por isso é necessário que nós tomemos frente nesta luta e entendamos que a luta das mulheres, dos negros e LGBTs é de tod@s.

A Luta Não Pode Parar
O governo do PT trouxe uma esperança de termos um governo com políticas voltadas para @s negr@s, para as mulheres e para os LGBTs, no entanto, foi justamente nesse governo que não se viram políticas serem implementadas, do contrário, apesar de, por exemplo, a vitória parcial com a aprovação da lei de cotas sociais que não era o que esperávamos, mas significa um
avanço e mostra que o caminho é a luta!  A lei que torna obrigatório o ensino da história do povo africano, mas que, no entanto, não dá ferramentas para que @s professores se especializem, temos a PLC 122 que criminaliza a homofobia que até hoje não foi aprovada, o kit Brasil Sem Homofobia foi vetado pela presidente, as mulheres não contam com creches para que possam estudar ou trabalhar, a legalização do aborto e a capacidade de decidir sobre seu corpo não foi aprovada. Dentre muitos ataques a essa classe oprimida, podemos citar ainda o estatuto do nascituro, na verdade, bolsa estupro, a permanência de um machista, racista e homofóbico na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Marco Feliciano que esses governos de Lula e Dilma representam.
No Maranhão, também temos uma mulher no governo, mas que está bem claro que não governa para as mulheres, muito menos para negr@s e LGBTs. Pelo contrário, o governo de Roseana Sarney, representa a permanência de uma oligarquia que há quase cinquenta anos explora e oprime o povo maranhense. Um dos estados mais pobres, com maior índice de analfabetismo,  onde o extermínio da juventude negra cresce diariamente nas periferias da cidade, maior índice de conflitos de terra e que deixa milhares de famílias indígenas e quilombolas serem desapropriadas. Está muito claro que a oligarquia Sarney só serve aos interesses do grande capital.
Por isso nós da ANEL entendemos que é muito importante que negros, mulheres, LGBTs, juventude e classe operária estejam unidas no combate à opressão e exploração, pois a luta não pode parar e o combate é diário, em todos os espaços.
“A nossa luta é todo dia

Contra o racismo, o machismo e a homofobia!!!!"

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